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Espólio do Ateneu Comercial do Porto a salvo “por agora”

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“Tomámos a decisão de, pelo menos por agora, não pedir a autorização [aos associados] para nenhuma alienação [de património]”, informou o presidente da direção, Paulo Lopes, referindo que a entidade conseguiu angariar, num mês, quase 20 mil euros.

A direção do Ateneu Comercial do Porto informou este domingo que, para já, o espólio da instituição – cuja alienação chegou a ser ponderada para colmatar uma dívida superior a 100 mil euros – está a salvo. “Tomámos a decisão de, pelo menos por agora, não pedir a autorização [aos associados] para nenhuma alienação [de património]”, afirmou Paulo Lopes, presidente da direção do Ateneu, que, num mês, angariou cerca de 20 mil euros.
A referida dívida e a consequente necessidade de financiamento levaram a nova direção a propor aos associados, numa assembleia-geral de junho, a alienação de algumas peças do espólio, nomeadamente um quadro de José Malhoa e a primeira edição de “Os Lusíadas” de 1572. Na mesma reunião, propôs-se também, em alternativa, a contração de um empréstimo junto dos associados até ao máximo de 100 mil euros, o que acabou por ser aprovado. Segundo explicou Paulo Lopes, apesar de a operação de financiamento não estar “ainda nem perto do valor limite”, tem corrido “com algum sucesso”. “Entendemos que é possível confiar, pelo movimento que tem havido, que não será necessário alienar nada”, assegurou.
Na assembleia-geral de junho ficou acordado que seria necessário juntar um valor mínimo de 25 mil euros “durante um mês para afastar a alienação de património”. “Neste momento estamos um pouco abaixo dos 20 mil euros”, informou o presidente da direção, referindo que esse montante será suficiente, não só porque “há mais associados” interessados no empréstimo, mas também porque foram assinados protocolos de colaboração com algumas associações e empresas que permitirão mais “encaixe financeiro”.

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