
O júri do prémio considerou que o artista “consegue o feito raro de produzir uma obra simultaneamente sem tempo e do seu tempo”.
Rui Chafes torna-se o primeiro artista plástico a receber o prémio, no ano em que se comemoram os 80 anos da morte de Fernando Pessoa, desde 1990, ano em que o prémio foi atribuído à pintora Menez.
O júri desta edição foi presidido por Francisco Pinto Balsemão e integrou Álvaro Nascimento, António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, Eduardo Souto de Moura, João Lobo Antunes, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Maria de Sousa, Mário Soares, Miguel Veiga, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery e Viriato Soromenho-Marques.
O artista tem colaborado com a Câmara do Porto em diversos projetos culturais, como o Programa de Arte Pública, que está a dotar a cidade de um museu contemporâneo ao ar livre.
Também é autor de uma escultura patente na fachada do edifício do Museu da Misericórdia, na Rua das Flores.