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Encontro para marcar data do conclave reúne cardeais

Encontro para marcar data do conclave reúne cardeais

Os “media” italianos apontaram para 11 de março como data de início do conclave, mas o presidente do colégio de cardeais, Angelo Sodano, afirmou que a data só será fixada depois de todos os “cardeais eleitores” chegarem a Roma. Outro dos objetivos destas congregações é o de identificar, entre os cardeais, os candidatos a líder de 1,2 mil milhões de católicos. “Vamos demorar o tempo que for preciso para pensar em que tipo de Papa a Igreja precisa agora”, disse o cardeal francês Andre Vingt-Trois. “Gostaria de ter um poliglota, um homem de fé, um homem de diálogo. O novo Papa terá, seguramente, de se confrontrar com os problemas existentes na Cúria Romana, o governo da Igreja Católica”, acrescentou.
O pontificado de oito anos de Bento XVI foi frequentemente dominado por intrigas no Vaticano e escândalos de pedofilia na Europa e América do Norte, ocultados durante décadas por responsáveis da Igreja.

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Um total de 115 cardeais eleitores deverá participar no conclave
O Vaticano afirmou já esperar que um novo Papa seja eleito antes da Páscoa, a data mais importante no calendário cristão, que este ano se celebra a 31 de março.
Os líderes da Igreja estão preocupados com questões como o celibato, homossexualidade, divórcio, contraceção, além do diálogo inter-religioso, ou os esforços desenvolvidos por Bento XVI para reavivar a fé na sociedade atual. “Os temas dominantes que se apresentam, agora, à Igreja são as questões inter-religiosas, a pobreza e a crise que vemos na Europa e que se vai alargar”, acrescentou Vingt-Trois.
De acordo com observadores do Vaticano, entre os principais candidatos contam-se o cardeal italiano Angelo Scola, um grande promotor do diálogo inter-religioso, e o austríaco Christoph Schoenborn, antigo aluno de Bento XVI com ideias progressistas. O cardeal norte-americano Sean O’Malley, que pôs fim aos abusos sexuais na arquidiocese de Boston, e Timothy Dolan, arcebispo de Nova Iorque, também são possíveis candidatos, e o canadiano Marc Ouellet, um conservador, está bem cotado.

Da América Latina, região com o maior número de católicos no mundo, o cardeal brasileiro e arcebispo de São Paulo, Odilo Scherer, é visto como um favorito.
De África, apontam-se como possíveis candidatos Peter Turkson, do Gana, Robert Sarah, da República da Guiné e o arcebispo de Duran, na África do Sul, Wilfrid Napier.
Da Ásia, o candidato mais falado é o arcebispo de Manila Luis Antonio Tagle, de 55 anos, um teólogo e pastor muito popular.
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