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Emprego na U.Porto

Emprego na U.Porto
A nova “ponte” entre a comunidade académica e o mercado de trabalho

O objetivo é claro: ajudar alunos e ex-alunos a encontrarem emprego numa altura em que os jovens se sentem cada vez mais aliciados a emigrar em busca de melhores oportunidades de trabalho. A Universidade do Porto e a Universia (rede que integra 1242 universidades presentes em 23 países ibero-americanos) acabaram de lançar o portal  http://emprego.up.pt, uma nova plataforma onde os estudantes podem criar um currículo e ter acesso a ofertas laborais de diversas empresas.

A ferramenta, apresentada recentemente pelo reitor da instituição de ensino superior, Marques dos Santos, faz parte da comunidade de emprego “Trabalhando”, criada no Chile em 1999 e que chegou a Portugal em 2012. Segundo explicou à  Viva Ana Serzedelo, responsável pela área de emprego da Universia, “a ‘Trabalhando’ desenvolve portais de emprego para vários tipos de instituições: universidades, empresas, associações empresariais, ordens profissionais e meios de comunicação social”, formando uma comunidade “que maximiza o número e qualidade das ofertas bem como dos candidatos”.

Desta forma, esclareceu, o Portal de Emprego da Universidade do Porto funciona como “uma bolsa de emprego” em que os alunos deixam o seu currículo e as empresas se inscrevem para lançar propostas. “As ofertas de emprego publicadas são exclusivas da Universidade do Porto. Além disso, o portal beneficia da ligação à ‘Trabalhando’, recebendo ofertas relevantes publicadas noutros portais e permitindo que os currículos dos alunos que assim o desejarem sejam pesquisados pelas empresas da comunidade”, sublinhou a responsável. Os estudantes terão, assim, à sua disposição, dois tipos de ofertas: as que são exclusivas do portal, publicadas por empresas que se dirigem à U.Porto porque querem especificamente contratar os seus alunos, e ainda aquelas que são publicadas noutras plataformas, nacionais e internacionais, da referida rede, desde que sejam relevantes para os alunos.

emp_up1A importância de investir num currículo completo

Para terem acesso às propostas de trabalho, os alunos apenas têm de se registar. O procedimento “requer um investimento de, pelo menos, dez minutos, já que o formulário vai constituir o CV do aluno e permitir que a empresa o escolha pelas suas habilitações, experiência professional e outros conhecimentos”. “Quanto mais completo for o currículo, mais hipóteses tem o candidato de aparecer nas pesquisas de empresas da comunidade”, disse Ana Serzedelo, reconhecendo que se sente uma preocupação cada vez maior, por parte dos jovens, em matéria de emprego.

“É, de facto, um tema sensível e que gera muitas condicionantes para as suas vidas”, constatou, acrescentando que, atualmente, a taxa de empregabilidade já é “um fator decisivo” no momento da escolha dos cursos superiores. “Há uns anos, essa condicionante não se fazia sentir. Os jovens escolhiam o curso que queriam. Hoje em dia já não é assim e isso faz toda a diferença”, garantiu.

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Incentivar os jovens a não desistirem

Para o reitor da Universidade do Porto, é importante ajudar os graduados a não baixarem os braços perante as dificuldades que Portugal enfrenta, neste momento. “A nossa esperança é que, dentro de cinco anos, o país esteja diferente e não seja preciso emigrar para trabalhar. Somos todos precisos para levantar o país. Apelo àqueles que têm alguma dificuldade que não desistam à primeira. Venham ter à nossa incubadora, ver o que é preciso para que, também em Portugal, contribuam para o nosso desenvolvimento económico-social”, afirmou Marques dos Santos, à margem da apresentação do novo portal de emprego.

Apesar de estar ciente dos “graves problemas de emprego” do país, o reitor destacou que as taxas de desemprego dos graduados da U.Porto “são muitíssimo inferiores” às nacionais. “Mesmo assim, não estamos satisfeitos”, admitiu, referindo que a universidade também procura fomentar o emprego “por conta própria, criando empresas”. De acordo com o responsável, a nova plataforma vai, assim, funcionar como “mais um instrumento” para “facilitar a procura de emprego durante e após a conclusão dos cursos” dos graduados da instituição. “Temos já algumas bolsas de emprego, em algumas faculdades. Agora, integrámos essas bolsas numa única, facilitando a vida aos estudantes e empregadores. De outro modo, tinham de andar em 14 locais à procura do que havia”, esclareceu.

emp_up2Ajudar a construir o futuro

Tal como explicou Ana Serzedelo, a ação da Universia desenvolve-se em torno de quatro eixos fundamentais: conhecimento, colaboração, emprego e futuro. Na área do emprego, a rede de universidades aposta sobretudo em duas frentes. “Por um lado, trabalhamos soluções e serviços que ajudam na colocação de recém-licenciados no mercado de trabalho”, informou. Além disso, a organização sem fins lucrativos utiliza também o Universia Recrutamento, através do qual faz consultoria de Recursos Humanos com o objetivo de  captar talentos para empresas clientes. E este ano haverá supresas. “Em 2014 estamos a preparar dois projetos inovadores: o “Jumping Talent”, um evento em que as empresas competem pelos melhores talentos universitários, e o “IWORK&U”, um programa de conferências e workshops, realizados nas universidades, para preparar os finalistas para a entrada no mercado de trabalho”, adiantou.

Texto: Mariana Albuquerque

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