Os fundadores da Addvolt, iLof e Smartex integram a edição 2020 da lista dos jovens mais promissores da Europa elaborada pela prestigiada revista norte-americana.
São antigos estudantes da Universidade do Porto, criaram negócios de sucesso a partir da instituição e foram incluídos no ranking dos 30 melhores talentos europeus com 30 anos ou menos, o “30 under 30”, elaborado pela revista Forbes.
Falamos de Bruno Azevedo e Rodrigo Pires, cofundadores da Addvolt, Joana Paiva e Luís Valente, cofundadores e CTO e CEO, respetivamente, da ILof-Intelligent Lab on Fiber, e António Rocha, Gilberto Loureiro e Paulo Ribeiro, fundadores da Smartex, que entraram no restrito grupo de 300 eleitos este ano pela Forbes.
Segundo avança a U.Porto, os sete empreendedores e investigadores da instituição portuense foram distinguidos nas categorias de Manufacturing & Industry, Science Healthcare e Social Entrepreneurs.
A Addvolt desenvolveu uma tecnologia que permite utilizar a energia produzida pelo camião para alimentar a unidade frigorífica. A energia gerada pela travagem ou desaceleração do camião é utilizada para o sistema de refrigeração em modo elétrico, o que permite reduzir substancialmente as emissões de CO2, o consumo de combustível e a emissão de ruído.
Incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto, a Addvolt foi fundada por quatro alumni da Faculdade de Engenharia (FEUP) e tem atividade em Portugal, Espanha e Alemanha.
Já a iLof – Intelligent Lab on Fiber nasceu no INESC TEC, estando atualmente incubada na Faculdade de Medicina da U.Porto (FMUP). Criou um sistema portátil para servir de biblioteca de “impressões digitais” de várias doenças neurodegenerativas, com potencial para ser usado em tratamentos inovadores para a doença de Alzheimer. Esta tecnologia, que utiliza inteligência artificial e fotónica, permite a realização de testes rápidos e pouco invasivos em doenças como o Parkinson ou tumores cerebrais, usando apenas microlitros de sangue.
Também incubada na UPTEC, a Smartex foi fundada por três alumni da Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP). A startup criou uma tecnologia de visão computacional que deteta defeitos em têxteis em fase de produção. A solução reduz os defeitos de produção para perto de 0%. Para além disso, diminui o desperdício e a produção têxtil defeituosa, assim como aumenta a competitividade e qualidade da indústria, aponta o portal de notícias da U.Porto.