Até dezembro, haverá concurso público para a obra do Feiródromo do Porto, onde irão ser albergadas as feiras da Vandoma e do Cerco. O investimento será de 551 mil euros, sendo que acolherá 152 comerciantes, onde 35 são da extinta feira do Cerco do Porto.
Ao que tudo indica, e tal como a Câmara do Porto avançou à Lusa, o espaço será localizado em Campanhã, em frente à estação de metro de Nasoni. Para o vereador com o pelouro da Economia, Ricardo Valente, e tal como cita o JN, “a obra durará quatro meses. Estamos a contar que, em abril de 2024, tenhamos o equipamento municipal”, refere o vereador. Para além de ser destinado às feiras, o espaço poderá, também, ao que acrescenta, “ser usado pela cidade todos os dias do ano”, tendo, no seu interior, café e sanitários.
Ao que a Lusa conseguiu apurar, as 152 bancas fixas terão cobertura, assim como iluminação pública. Num projeto que visa melhorar as condições dos feirantes, Ricardo Valente ressalva que “é importante dar nota de que as feiras e mercados municipais não têm lugares perpétuos. Os regulamentos municipais não permitem que um comerciante esteja numa feira e num mercado toda a vida. E bem, porque estamos perante um bem público que não é de ninguém. (…) A questão de falar é falar com quem? Com os atuais ou com os futuros?”, reforçou.
Inicialmente, o valor de investimento estava previsto para 300 mil euros, no entanto, face à evolução do conceito do projeto, passou para 551 mil euros.
Depois da feira do Cerco ter sido encerrada, em 2021, os feirantes passaram a comercializar os seus produtos, a partir do início de 2022, na feira da Vandoma, enquanto situação provisória.
Em 2023, a solução parece estar, cada vez mais, à vista, num projeto camarária que visa promover as melhores condições de comércio possíveis para os feirantes.
Fotografias: DR / Porto.
