De acordo com o governante, “a generalidade dos partidos que optaram pelo mês de outubro realçaram a circunstância de o dia 13 de outubro ser tradicionalmente uma data onde há uma peregrinação de grande significado”, aspeto que, contudo, só foi assumido como fator de ponderação pelo PCP, que disse preferir o dia 6 de outubro. Ainda assim, acrescentou Miguel Macedo, “a marcação da data para dia 6 de outubro significaria que as comemorações da República se verificariam no dia da reflexão que está determinado por lei”. Desta forma, a data escolhida foi a de 29 de setembro. Segundo o ministro, é também “relevante” que, com esta data, o período legal de campanha eleitoral seja já na segunda quinzena de setembro. Ainda assim, Miguel Macedo rejeitou os argumentos da oposição de que o Governo pretende afastar a apresentação do Orçamento do Estado (OE) do período eleitoral, reiterando que o OE de 2014 tem já “com grande antecedência previstas as metas e objetivos” e tem sido “objeto de ampla discussão nos últimos meses”.
