A língua portuguesa é tão única e especial que, por vezes, nem paramos para pensar na beleza inerente a algumas palavras. Posto isto, esta quinta-feira, 30 de novembro, será dia de apregoar as dez candidatas a Palavra do Ano, pelas bancas do Mercado do Bolhão.
Como tem vindo a ser habitual, a iniciativa conta com o apoio e promoção da Porto Editora, que estimula este “ato eleitoral” entre os fregueses que passem por este emblemático mercado que tanto caracteriza a cidade Invicta.
Na base desta ideia, e tal como refere a organização, procura-se “aproximar a comunidade da língua portuguesa, promovendo a reflexão sobre a forma como as palavras refletem a nossa vivência coletiva e sublinhando a riqueza e inovação da nossa língua” (via Câmara do Porto).
As “urnas” estarão a receber as votações do público entre as 8h45 e as 16h. Depois, a votação passa para o formato online, onde toda a gente poderá votar, no site da campanha.
Destaca-se que, no ano transato, 2022, a palavra eleita foi “guerra”, em alusão ao que se tem vivido na Ucrânia. Outras palavras que assumiram bastante preponderância foram, por exemplo, “urgências” e “inflação”.
Naquela que é a escolha feita das palavras, pode surgir a questão: qual o critério? Ora bem, segundo é explicado, e de acordo com a mesma fonte de informação, a triagem faz-se “através da análise de frequência e distribuição de uso das palavras e do relevo que elas alcançam, tanto nos meios de comunicação e redes sociais como no registo de consultas online e mobile dos dicionários da Porto Editora”.
A iniciativa tem como um dos seus grandes objetivos destacar a importância do léxico, para aquela que é a forma das pessoas interpretarem e exprimirem os sentimentos que a vida neles despoleta.
