![E quando o New York Times comparou a Casa da Música às melhores salas do mundo?](https://viva-porto.pt/wp-content/uploads/2024/05/Casa-da-Musica.png)
Não é incomum que os artistas que passam pela Casa da Música digam que, sob o ponto de vista acústico, esta é uma das salas mais incríveis por onde já passaram e, quem sabe, a melhor em Portugal.
Desde a sua configuração interior, à própria arquitetura, haverá sempre quem goste e quem não goste tanto, mas uma coisa é certa: trata-se de uma sala diferenciada. Sabe quem é que concorda com isso? Pois é: o New York Times!
Pode já não se lembrar, até porque o artigo foi escrito em 2005, pelo crítico de arquitetura Nicolai Ouroussoff. Na altura, o próprio escreveu um artigo extenso sobre a Casa da Música, no qual a classificou como “o projeto mais atraente que o arquitecto Rem Koolhaas alguma vez construiu”.
Ainda sobre a Casa da Música, não deixou de referir que se trata de “um edifício cujo ardor intelectual está combinado com a sua beleza sensual”. Sejamos sinceros, quando um jornal tão prestigiado no mundo fala assim de um ícone do Porto, não há como não sentir orgulho, certo?
Nesse mesmo artigo, foi ainda destacada a importância da Casa da Música para a cidade do Porto, afirmando que “a Casa da Música é um símbolo da nova vitalidade do Porto e da sua ambição de se tornar um centro cultural de primeira linha”.
Outro grande elogio concedido por Ouroussoff teve a ver com a originalidade que o mesmo identifica na Casa da Música. Na altura, chegou inclusive a dizer que foi uma das salas de espetáculos mais importantes a ser construída, nos últimos 100 anos. Como refere a RTP, o próprio comparou-a a sítios ilustres como o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, ou até mesmo à sala da Filarmónica de Berlim.
Por fim, uma última nota deixada pelo New York Times, na altura, em 2005, inferia que a Casa da Música era muito parecida ao… Museu Guggenheim! Como provavelmente sabe, este museu espanhol, localizado em Bilbau, recebe todos os anos milhares e milhares de visitantes.
O tempo passou, até porque, na verdade, desde os elogios do New York Times, já lá vão quase 20 anos. No entanto, é como nos diz a gíria popular: recordar é viver. Então quando se trata da nossa cidade, o que não falta mesmo são motivos de orgulho. Já o melhor, esse está sempre por chegar.