A decisão de tornar o edifício da Alfândega na primeira morada do Museu do Porto foi aprovada, por maioria, esta segunda-feira, em reunião de executivo. O núcleo central do museu irá ficar instalado, por um período de dois anos, no 1.º piso da ala nascente deste espaço emblemático da cidade Invicta.
“A Câmara do Porto vai pagar, durante um período de dois anos, uma renda mensal de 12 mil euros pelo espaço de dois mil metros quadrados. Segundo a proposta, assinada pelo presidente da autarquia, a despesa está contemplada no orçamento da Direção Municipal de Cultura e Património para este ano”, lê-se na notícia avançada pelo Porto Canal.
Segundo a mesma fonte e com base nas declarações de Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, até ao final do ano será definido “o primeiro programa e configuração” do Museu do Porto.
Acerca do edifício da Alfândega do Porto, o autarca afirma que o edifício “reúne as condições espaciais e técnicas, geográficas e patrimoniais, históricas e simbólicas que se pretendem para um núcleo central do Museu do Porto”, acrescentando que este “será o núcleo central da rede polinucleada que toma o seu nome, servindo de ponto de partida e chegada da sua experiência de conhecimento e visitação, assim como da demais oferta cultural, patrimonial e museológica da cidade”.
Após a passagem provisória pela Alfândega, o Museu do Porto vai encontrar a sua morada definitiva, em Miragaia, no Palácio São João Novo que está a ser reabilitado. Segundo o Porto Canal, “a proposta votada na reunião de executivo desta segunda-feira não fazia qualquer referência ao Palácio de São João Novo, mas Rui Moreira deu essa explicação aos vereadores”.
