Em declarações aos jornalistas depois de uma visita à mostra, a diretora do museu, Suzanne Cotter, reconheceu estar “muito entusiasmada” com a exposição, que assenta em trabalhos do passado como “Dez Contemporâneos”, comissariado por Alexandre Melo em 1992 e “Imagens para os Anos 90”, por Fernando Pernes, no ano seguinte. Segundo o curador independente Bruno Marchand, a exibição, que vai ficar no museu até dia 11 de maio, pretende demarcar-se de algo que seja uma “construção da contemporaneidade” como são os variados prémios para jovens artistas existentes em Portugal, funcionando como “mais do que o conjunto da singularidade”. A mostra abrange, assim, vários espaços físicos do museu, desde o átrio de entrada, onde se encontra o trabalho de Pedro Barateiro, ouvindo-se à distância uma peça de vídeo de Priscila Fernandes que está numa sala posterior. Representados na “12 Contemporâneos: Estados Presentes” estão ainda a recém-distinguida com o prémio EDP Novos Artistas Ana Santos, André Sousa, Carla Filipe, Gabriel Abrantes, Mauro Cerqueira, Nuno da Luz, Pedro Lagoa, Sérgio Carronha, Sónia Almeida e os !Von Calhau!
