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Dorminsky nega acusações de ilegalidades no Fantasporto

Dorminsky nega acusações de ilegalidades no Fantasporto
O diretor do Fantasporto garante que “nunca foi cometida qualquer ilegalidade” na gestão da Cinema Novo, rejeitando que a cooperativa que organiza o festival de cinema tenha fugido ao fisco ou falsificado o número de espectadores para conseguir apoios do Estado.

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A revista Visão avança, na sua edição desta semana, que chegou às bancas na quinta-feira, que o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) recebeu uma denúncia dando conta de eventuais ilegalidades na organização do festival de cinema Fantasporto, nomeadamente fuga ao IVA e falsificação do número de espectadores. Numa mensagem enviada à agência Lusa, o diretor do festival, Mário Dorminsky, garante que “nunca foi cometida qualquer ilegalidade na gestão da Cinema Novo”. “São falsos os factos constantes da súmula já publicada que constituiriam irregularidades”, afirma. Na mesma mensagem, Mário Dorminsky garante que “com a brevidade possível, tudo será esclarecido de forma inequívoca e sustentada”.
Segundo avança a Visão, o ICA, por considerar que as alegadas ilegalidades ultrapassam as suas competências de fiscalização, enviou a denúncia para a Inspeção-Geral das Atividades Culturais e para a Autoridade que tutela as finanças, tendo informado o secretário de Estado da Cultura. De acordo com a revista, a denúncia “anónima” chegou ao ICA em maio deste ano na forma de um documento, onde “eram reportadas ‘eventuais ilegalidades relativas ao funcionamento e organização do Fantasporto’”.
Nesse documento, o festival é acusado de fugir ao IVA, por exemplo, na venda de produtos, como livros e DVD, e de bilhetes, dos quais não terá emitido faturas. Além disso, há ainda suspeitas de que o festival falsifique o número de espectadores, através da atribuição de bilhetes a custo zero. A denúncia refere ainda “a duplicação de faturas enviadas para os organismos públicos que apoiam o festival e contas bancárias paralelas” bem como as alegadas irregularidades nas atas das assembleias-gerais da Cinema Novo e na utilização de verbas e património da cooperativa em benefício particular do “casal Dorminsky” e do filho.
Em março deste ano, a Cinema Novo anunciou o despedimento coletivo de seis dos seus oito trabalhadores, alegando um “agravamento gradual” da sua situação financeira, mas, citado pela Visão, um antigo colaborador afirma que “o Fantasporto sempre deu dinheiro para pagar tudo e mais alguma coisa”. Rui Pinto Garcia, recorda, em declarações à revista, como a edição de 2000 foi um sucesso e conta que foi levar o lucro, 150 mil euros, “em sacos plásticos, a casa do Mário [Dorminsky]“. O trabalho da Visão retrata uma entidade cujos corpos gerentes “são dominados pelo clã Dorminsky”.

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