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Dor crónica em Portugal custa mais de 4 mil milhões de euros anuais

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A investigação, dinamizada por Luís Azevedo, da FMUP, incidiu, numa primeira fase, numa amostra de 5.094 pessoas, selecionadas aleatoriamente e representativas da população adulta portuguesa.

Uma investigação orientada por Luís Azevedo, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), revela que os custos diretos e indiretos anuais relacionados com a dor crónica em Portugal ascendem aos 4.600 milhões de euros.
“A investigação demonstrou que os custos diretos anuais, relacionados com consultas, exames e tratamentos para a dor, atingiram um valor de 1.997 milhões de euros, enquanto os custos indiretos anuais, devidos ao absentismo, aposentação precoce e perda de emprego, atingem os 2.645 milhões de euros, contabilizando, assim, um custo total anual de 4.611 milhões de euros. Este valor é manifestamente significativo, representando 2,7% do PIB nacional”, notou o investigador. O mesmo estudo demonstrou que a média dos custos totais anuais por indivíduo com dor crónica foi de 1.883 euros, estando 43 por cento relacionados com custos diretos (807 euros) e 57 por cento com custos indiretos (1.080 euros). Assim, de acordo com Luís Azevedo, “além da sua alta frequência e o seu impacto individual e social, a dor crónica tem mostrado estar fortemente associada a uma grande utilização de serviços de saúde, a uma importante redução da produtividade no trabalho e consequentemente a grandes custos diretos e indiretos”.
De referir que o trabalho desenvolvido pela equipa foi realizado, numa primeira fase, a partir de uma amostra de 5.094 pessoas, selecionadas aleatoriamente e representativas da população adulta portuguesa. O segundo momento de estudo contemplou uma análise mais detalhada de 562 pessoas com dor crónica identificadas na primeira fase.

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