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Docente da FLUP reflete sobre “A instável leveza do rock” em Portugal

Docente da FLUP reflete sobre “A instável leveza do rock” em Portugal
A investigação – transformada em livro – “propõe uma discussão sociológica inédita em torno do rock alternativo português, a partir dos testemunhos daqueles que tiveram um papel principal ao nível da produção, divulgação e consumo daquele fenómeno”.

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Paula Guerra, professora da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), vai apresentar amanhã, quarta-feira, na Fnac do NorteShopping, o livro “A instável leveza do rock”. Génese, dinâmica e consolidação do rock alternativo em Portugal (1980-2010)”, fruto de uma investigação de seis anos sobre o fenómeno do rock no nosso país. O projeto da docente foi desenvolvido no âmbito da sua tese de doutoramento em Sociologia e pretende desvendar a sociedade retratada, por exemplo, numa música dos Xutos e Pontapés ou dos Heróis do Mar e o país que se esconde nas histórias de vida de figuras como Rui Reininho ou Pedro Ayres Magalhães.
Tal como explicou a universidade, com esta obra, Paula Guerra “propõe uma discussão sociológica inédita em torno do rock alternativo português, a partir dos testemunhos daqueles que tiveram um papel principal ao nível da produção, divulgação e consumo daquele fenómeno”. A autora realizou mais de 200 entrevistas, 11 das quais a reconhecidos músicos do panorama nacional. “Conheci a Paula Guerra já ela andava às voltas com a sua tese de doutoramento sobre o rock em Portugal. […] E os ecos que fui tendo, bem como os conhecimentos que fui colhendo sobre a laboração do que estava a ser feito, foram-me dando a impressão de que, independentemente da sua génese ou dos seus objetivos e formatações tendencialmente académicos – afinal, tratava-se de uma tese de doutoramento –, este seria um trabalho suscetível de interessar outras pessoas para além da academia científica, pelo que, depois de adaptado, merecia uma divulgação mais aberta. Porque não era apenas uma análise árida sobre mecanismos socioculturais de consumo ou de produção musical, antes deixava transparecer um quadro evolutivo de hábitos e de vivências, mais ou menos estabilizadas ou mais ou menos mutantes, de toda uma nação que descobria a modernidade de chofre”, refere Adolfo Luxúria Canibal, vocalista dos Mão Morta, no prefácio do livro.
A sessão de apresentação da obra está agendada para as 21h30, contando com as intervenções de Luxúria Canibal e Carlos Fortuna, professor catedrático de Sociologia da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

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