D.Manuel Clemente defende que “Portugal precisa de ser um grande Porto”

“Eu levo para Lisboa o Porto. E levo para Lisboa o Porto porque Portugal precisa de ser um grande Porto e em todos os sentidos da palavra”, sublinhou. Questionado pelos jornalistas em relação à maior proximidade que terá ao poder político, em Lisboa, o patriarca afirmou que a situação será idêntica à do Porto, onde quer o atual Governo quer o anterior já estabeleciam com ele um diálogo “de vez em quando”. “Esse diálogo vai continuar, com certeza, porque se não se lembrarem, lembro-me eu”, sustentou.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, foi uma das figuras presentes na sessão, durante a qual defendeu que a forma de olhar do mundo, a perspicácia de análise do ser humano, o humanismo solidário e o estatuto cultural fazem do patriarca eleito de Lisboa “uma grande personalidade da sociedade portuguesa”. “Por coincidência estamos ambos prestes a terminar missões de que fomos incumbidos em prol dos cidadãos do Porto. Estou certo de que, mesmo assim, ambos continuamos a pugnar por ideais complementares em prol de uma sociedade justa de valores perenes”, afirmou.