Levar o telemóvel para a cama e navegar na internet antes de dormir. Esta é uma tarefa que é realizada pela grande maioria dos cidadãos por ser, talvez, o período em que têm mais tempo livre para o fazerem e para “ganharem sono” para dormir.
Contudo, isto é tudo aquilo que não se deve fazer para ter uma noite de sono de qualidade. O alerta é de uma especialista em problemas de sono, que revelou que os dispositivos eletrónicos estão a “agravar situações de distúrbios de sono já comuns numa sociedade onde reina o stress”.
“Para ter uma boa e revigorante noite de sono, é necessário que as pessoas se afastem do seu smartphone pelo menos 30 minutos antes de irem para a cama”, partilhou Sunita Kumar, especialista da Universidade Loyola Medicine, nos Estados Unidos da América.
O alerta engloba não só a utilização de smartphones, mas de todos os dispositivos eletrónicos, no qual se incluem também tablets, e a explicação é simples: a luz azul interfere com os ritmos circadianos que controlam o sono e alguns estudos mostraram que afeta a secreção de melatonina, uma hormona necessária para o início do sono.
Além disso, segundo indicou, uma “má noite de sono” compromete também o rendimento, cognitivo e físico, uma vez que uma das consequências de dormir mal é, no dia seguinte, não conseguir realizar as tarefas habituais com a mesma rapidez.
“Dormir pouco durante longos períodos de tempo pode dificultar a forma como o corpo regula os sentimentos, o que pode causar mudanças de humor que podem tornar a pessoa ansiosa, confusa ou irritável ou a concentrar-se nos eventos negativos”, lê-se ainda na nota divulgada pelo Notícias ao Minuto.
Dormir bem é fundamental para a saúde física e mental dos cidadãos, pelo que os especialistas aconselham que se tenha uma média de “sete a oito horas de sono por noite”.
