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Diretora da FMUP quer mais formação humana e social

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“É um ponto de indiscutível relevância para mim, agora como diretora da FMUP, incluir expressamente a humanização e a medicina social como espaços de formação inadiável no projeto que se pretende de excelência de aprendizagem, nos seus processos de reflexão e de modelo de intervenção”, afirmou Maria Amélia Ferreira, a primeira mulher a liderar a instituição em 189 anos de história.

A nova diretora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), Maria Amélia Ferreira, já tem o programa “bem definido” para os próximos quatro anos de mandato, onde se “concilia uma Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) com a prática sensível às pessoas e ao sentido humano”.
Na cerimónia de tomada de posse, que decorreu esta sexta-feira na Reitoria, Maria Amélia Ferreira assumiu “uma nova liderança e uma liderança nova no género e no tempo”, identificando “o saber, a criatividade, a compaixão e a ética” como os valores pelos quais a formação na FMUP e na Universidade do Porto (UPorto) fará a diferença.
“Este mandato será determinante para demonstrar o nosso potencial para ensinar a profissão médica, integrar a Ciência e Cultura, transferir conhecimento e o transformar em valor, para nos afirmarmos pela qualidade do trabalho que desenvolvemos em conjunto”, defendeu a professora catedrática, acrescentando que “o futuro da FMUP passa em larga medida pela capacidade de agregação de sinergias” e “pela capacidade de se afirmar como marca no Ensino Superior português e europeu”.
Afirmar a FMUP como “escola de aprendizagem” que resulte na “prática de medicina tecnologicamente avançada e humanizada”, bem como assegurar a capacidade de produção científica da instituição, nomeadamente otimizando os recursos disponíveis e “aumentando a captação de novos recursos para investigação” através da promoção de “grupos interdisciplinares”, são os objetivos a que se propõe Maria Amélia Ferreira.
“Confio plenamente na minha equipa – nas minhas equipas – para mobilizar os recursos, criar novos expedientes, agregar os sentidos discordantes num projeto comum e olhar para a FMUP numa perspetiva humana, mas assumindo toda a responsabilidade de gestão institucional”, notou.
O antecessor, Agostinho Marques, enalteceu, no seu discurso, sucessos e reconheceu falhanços numa gestão de sete anos, nomeadamente o facto de não ter conseguido o enquadramento legal adequado para conciliar a carreira docente na área da medicina com o exercício da mesma.

“A medicina clínica precisa de professores que sejam médicos. É muito complicado porque isto não tem a menor importância para o país”, frisou.
Para o reitor da UPorto, Sebastião Feyo de Azevedo, apesar das “fortes restrições financeiras” com que a instituição vai trabalhar em 2015, “não tenho dúvidas de que temos todas as condições para o sucesso. Importa fortalecer relações de cooperação e sinergias”.
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