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Dificuldades financeiras levaram mais de 7500 famílias a recorrer à Deco

Dificuldades financeiras levaram mais de 7500 famílias a recorrer à Deco
Apenas 900 conseguiram, neste primeiro trimestre, renegociar os encargos.

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No primeiro trimestre deste ano, mais de 7500 famílias solicitaram a ajuda da Associação de Defesa do Consumidor (Deco) devido a dificuldades financeiras, mas só 900 conseguiram, efetivamente, renegociar os encargos. Em declarações à Lusa, a coordenadora do serviço de apoio ao endividado da instituição, Natália Nunes, esclareceu que, nos primeiros três meses de 2013, o número de pedidos de apoio à Deco foi semelhante ao de 2014, mas foram abertos mais processos (1100). Agora, em 2014, a associação abriu apenas 900, situação que – notou a responsável – “revela que a situação financeira das famílias se está a agravar”. Tal como explicou, a Deco só abre o processo se as famílias apresentarem “viabilidade de renegociação de créditos e reorganização do orçamento familiar”, o que não acontece com grande parte dos agregados.
Quando o projeto de apoio ao sobreendividado foi lançado, em 2000, o desemprego, a doença e o divórcio eram os principais fatores que estavam na origem dos pedidos de ajuda dos cidadãos.  Atualmente, a engrossar a lista de motivos estão também a deterioração das condições do trabalho, as penhoras e os fiadores.

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