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Desistências do Ensino Superior aumentam por todo o país

Dificuldades financeiras afastam estudantes do ensino superior.

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Milhares de estudantes do ensino superior português estão a abandonar os cursos por impossibilidade de pagamento das propinas. Nas universidades do Porto, Minho, Algarve e Coimbra, as dificuldades financeiras, muitas vezes motivadas pelos cortes nas bolsas, já levaram mais de dois mil alunos a abdicarem da formação superior. Em declarações ao Diário de Notícias (DN), Rúben Faria, estudante de Psicologia da Universidade do Porto, de 21 anos, reconhece que, com a mãe desempregada, terá de arranjar trabalho para conseguir fazer face às despesas da universidade. “Se não conseguir, vou mesmo ter de abandonar”, lamentou.
Até meados do mês de janeiro, foram canceladas, na Universidade de Coimbra, 678 inscrições, mais 7% do que no ano passado. No Algarve, contabilizaram-se 168 desistências (mais 11%), a maioria delas por motivos económicos. Na Universidade do Minho, a cada ano, 600 pessoas vêem-se obrigadas a abandonar os estudos, sendo que, na do Porto, a taxa ronda os 15%, o que equivale a 620 alunos.
Ao mesmo jornal, o vice-reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, reconheceu que “as razões de natureza económica têm vindo a ganhar expressão e são um fator de grande preocupação”. Em todo o país, o valor total das propinas que os estudantes não conseguem pagar já atingiu os cinco milhões e meio de euros.

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