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Descida do Rio Minho em prova original

Descida do Rio Minho em prova original

De resto foi pura diversão e alguns “sustos”: «Pus-me a descansar no meio da viagem, virei e fui à água. Foi a morte do artista», contou, já no final, Carlos Vilarinho, 48 anos, proprietário de uma fábrica de caixões, que repetia a experiência de 2010. A inspiração para esta original forma de navegar, confessou, até foi «fácil» de arranjar. «Trouxe um caixão que tinha para lá. Mesmo depois desta viagem, ainda vou arranjar de o vender», brincou. Na prova, que envolveu aventureiros de Valença, Monção e Viana do Castelo, com trinta embarcações, nem um papamóvel faltou, incluindo o “próprio” Papa e a sua habitual saudação aos fiéis. «Perdi a conta às pessoas que saudei nas margens, fui um verdadeiro Papa, mas com dificuldades de equilíbrio», admitia no final Miguel Mendes, que liderou uma tripulação de cinco pessoas. A criatividade e originalidade destas embarcações, assim como as peripécias proporcionadas ao longo da viagem, serviram para a organização escolher os cinco primeiros classificados, entre outras distinções. A prova vai já na oitava edição e realiza-se, a cada dois anos, desde 1994, numa iniciativa da Associação Desportiva de Verdoejo, Valença, para angariar verbas para as atividades previstas para todo o ano. «Mas vale sobretudo é pela diversão e por uma tarde bem passada. E com mais ou menos água pelo joelho, todos chegam ao fim da prova», garantiu André Fernandes, presidente da associação. Para 2014, a organização quer receber as primeiras inscrições de aventureiros galegos, os mesmos que já hoje encheram as margens do rio Minho para assistir à prova.

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