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Demolição do Aleixo é “ato de seriedade política”, diz Rui Rio

Demolição do Aleixo é “ato de seriedade política”, diz Rui Rio

Na última reunião do executivo, o PS formalizou o seu pedido através de um documento, mencionando até que, “no próximo dia 12, a cidade vai abater ao seu património mais 3,9 milhões de euros que se somam a outros 3,9 milhões que, há cerca de um ano, também ficaram reduzidos a pó em menos de cinco segundos”, com a demolição da primeira torre. Rui Rio destacou que, por convição, não pretende desistir da demolição, mas que, mesmo que quisesse, “do ponto de vista político”, não o poderia fazer, uma vez que se trata do “principal tema de campanha eleitoral das últimas eleições, em 2009″.
Ao longo da campanha, “confrontaram-se duas posições, a do PS, PCP e BE, que entendiam que o bairro está mais ou menos bem assim e que é recuperável, e a minha posição, que diz que não é recuperável, que tem de vir abaixo e que as pessoas têm de ser realojadas em casas decentes”, sublinhou. “Portanto, nem que eu tivesse mudado de ideias, que não mudei, estou cada vez mais convencido da razão que me assiste, nós todos, e o PS também, estamos obrigados a fazer aquilo que foi sufragado maioritariamente pelo povo do Porto”, sustentou.
Aliás, o autarca vai mais longe, defendendo mesmo que a demolição do Aleixo “é até um ato de seriedade política”. “Mas, para lá disso, é minha convicção que aquilo não tem solução nenhuma e que as pessoas do Aleixo merecem também ter uma habitação melhor e um ambiente global melhor. As pessoas que não se dedicam ao tráfico de droga, bem entendido”, sublinhou. Em relação aos custos da demolição, o autarca afirmou que as contas apresentadas pelo PS são “um disparate, sem pés nem cabeça”, porque a operação “custa zero aos cofres municipais”. De acordo com o responsável, “a demolição é da responsabilidade do Fundo Especial de Investimento Imobiliário (FEII), não é da Câmara”.

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