O Auditório da Junta de Campanhã, o Auditório do Grupo Musical de Miragaia e a Associação da Pasteleira Torres Vermelhas são os principais palcos da edição de 2019 do Cultura em Expansão, que vai apresentar também uma programação satélite espalhada por toda a cidade.
“Mais programação, mais frequência e mais ligação ao associativismo” marcam a edição de 2019 do Cultura em Expansão.
Grande parte da programação estará concentrada no Auditório da Junta de Campanhã e na Associação da Pasteleira Torres Vermelhas, assumindo assim, ao longo do ano, “o papel de pequenos centros culturais da cidade”, segundo apontaram o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e o seu Adjunto para a Cultura, Guilherme Blanc.
Em 2019, o programa municipal vai apresentar 46 projetos que darão origem a 64 sessões, sempre com acesso gratuito. De referir que o Cultura em Expansão teve início em 2014 com apenas três atividades. Em 2017, apresentou 18 projetos e 42 sessões, que conquistaram 4 mil espectadores; já em 2018, 22 projetos e 51 sessões chegaram a 8 mil pessoas.
Três eventos marcam a abertura do Cultura em Expansão: a atuação dos Trabalhadores do Comércio (22 de março, 21h30, Auditório da Junta de Campanhã); uma noite de poesia com António Capelo (23 de março, 21h30, Auditório do Grupo Musical de Miragaia); e Camané canta Marceneiro (24 de março, 17h, Associação da Pasteleira Torres Vermelhas).
Até dezembro, há espetáculos com periodicidade quinzenal e uma “densidade programática” que Guilherme Blanc explicou resultar de vários desafios, como o da “revisitação do modelo de gestão” do programa, que passa a privilegiar o trabalho com as três estruturas parceiras deste ano: Confederação, Teatro do Frio e Visões Úteis.
“Por outro lado, será também aprofundada cada vez mais a relação com o tecido associativo local e, nesse sentido, os participantes têm de fazer adaptações dramatúrgicas àqueles espaços, o que é também desafiante”, aponta o portal de notícias da Câmara do Porto.
Na programação, destaque para o projeto do diretor do TEP, Gonçalo Amorim, dirigido ao público infanto-juvenil (“Manda os teus pais passear”); para o trabalho da atriz Emília Silvestre (Ensemble), que apresentará um espetáculo a partir de “Orlando, de Virgínia Wolf; Igor Gandra (Teatro de Ferro) traz em 2019 a segunda parte d’ “A revolta dos objetos” com “Uma conferência animada”; a atriz e encenadora Sara Barros Leitão apresentará “Todos os dias me sujo de coisas eternas”, um trabalho criado especificamente para o Cultura em Expansão e assente na toponímia da cidade do Porto; Hugo Cruz e o ColetivA Ocupação lançarão um apelo a repensar a escola na “Alexandre Herculano”, no âmbito do encontro MEXE.
A edição de 2019 do Cultura em Expansão apresentará ainda o Cinema Insuflável por toda a cidade e o Espírito do Lugar com que a Circolando levará o público a explorar o Quartel de Monte Pedral.
“Concertos de Manuel João Vieira ou Samuel Úria, dança com Joana Providência ou espetáculos para crianças com Cláudia Gaiolas, entre muito mais, farão o restante ano do programa, que encerrará novamente de forma tripartida, em dezembro, com Beatriz Batarda, Manel Cruz e Ivo Canelas”.
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