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Covid-19: Portugal está a fazer cerca de 26 mil testes diários

Covid-19: Portugal está a fazer cerca de 26 mil testes diários

O presidente do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, Fernando Almeida, revelou que Portugal fez em outubro 10 vezes mais testes de diagnóstico ao novo coronavírus do que em março.

Num seminário na internet organizado pela Apifarma, Fernando Almeida disse prever que em novembro se superem os 805 mil testes de outubro.

Segundo o responsável, a capacidade de testagem – que começou por ser exclusiva do Instituto Dr. Ricardo Jorge – passou “do oito ao oitenta”, fruto do alargamento do serviço a privados e laboratórios de instituições académicas.

No entanto, Fernando Almeida defende que é sempre preciso “testar com critério”, caso contrário estar-se-á a “gastar tempo e dinheiro”.

Em março, fazia-se uma média de 2.500 testes por dia. Atualmente essa média está em cerca de 26 mil testes, disse o responsável, e os dois a três dias que demoravam a haver resultados podem vir a ser reduzidos para cerca de 20 minutos com os 20 minutos permitidos pelos testes rápidos de antigénio.

O presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Laboratorial, João Faro Viana, explicou que esses testes rápidos são equiparáveis a testes de gravidez, “exequíveis por qualquer pessoa”, vocacionados para se realizarem fora de laboratórios mas, também por isso, suscetíveis a “dificuldades na colheita”, que podem fazer com que a confirmação dos resultados não seja assim tão rápida.

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Já o médico Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, sublinhou, segundo a agência Lusa, que os testes rápidos, a par de outros testes, como os testes PCR ou serológicos, “podem ter o seu papel” e ser de “utilidade extrema”, mas usados de forma complementar.

Portugal registou, esta quarta-feira, mais 59 mortes por covid-19. O número de vítimas mortais no país sobe assim para 2.694.

O boletim epidemiológico desta quarta-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS) dá conta de mais 7.497 casos, mas contabiliza “o somatório de 3570 casos, decorrentes do atraso no reporte laboratorial, principalmente de um laboratório na região Norte”, desde o dia 30 de outubro. O número total de infetados no nosso país desde o início da pandemia é agora de 156.940.

Há, neste momento, 65.300 casos ativos da doença em Portugal – mais 5.081 comparativamente com o dia anterior.

Há 2.337 pessoas internadas (menos 12 do que na terça-feira), das quais 325 estão nos cuidados intensivos (mais cinco). Mais 2.357 pessoas foram dadas como recuperadas, aumentando o total de recuperações para 88.946.

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