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Santander Saúde

Corporações de Bombeiros ameaçam paralisar em setembro

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“Vamos reivindicar na rua como nunca o fizemos. Se os médicos e enfermeiros o fazem, nós também temos esse direito”, apontou Jaime Marta Soares, em declarações à Lusa. O responsável vai reunir esta segunda-feira com os ministros da Administração Interna e da Saúde, encontro que decidirá a realização de um eventual protesto.
Os cortes financeiros e a falta de viaturas e ferramentas adequadas para responder às necessidades da população estão, de acordo com Jaime Marta Soares, a prejudicar de forma crescente o trabalho das corporações. “Temos de chamar à atenção do poder político para esta problemática porque a manterem-se os cortes e a diminuição das transferências, os bombeiros chegarão a uma altura em que não terão capacidade para sair, combater incêndios e socorrer pessoas”, sustentou. Para a Liga dos Bombeiros é urgente realizar uma análise à nova lei das finanças locais, uma reorganização e reformulação do Serviço Nacional de Proteção Civil e um período de carência em concursos públicos. “São meia dúzia de coisas que têm de ser tratadas porque, se não forem, vão-nos enfrentar na rua”, sublinhou o responsável. Assim, se as reivindicações não foram atendidas, a 18 de agosto haverá manifestações no Porto, em Coimbra, Lisboa e Faro e, de 4 a 6 de setembro, existirá uma paralisação “total” dos serviços pelo país, excluindo assistência a hemodialisados, doentes com cancro e doenças agudas.
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