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Cooperação de empresas do Norte com instituições de investigação capta 15 milhões

Cooperação de empresas do Norte com instituições de investigação capta 15 milhões
A autoridade de gestão do Norte 2020 divulgou que a região Norte arrecadou já mais de 15 milhões de euros de fundos comunitários para 148 projetos de investigação e desenvolvimento tecnológico promovidos em parceria com instituições universitárias.

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De acordo com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), gestora do programa operacional regional Norte 2020, “na génese destes apoios está o objetivo de aumentar a cooperação entre o tecido empresarial da região do Norte e as instituições universitárias e de investigação”.
Até 30 de outubro, foram aprovados pela CCDR-N (autoridade de gestão do Norte 2020) 15 milhões de euros de fundos comunitários para apoiar 148 projetos de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (I&DT), que implicarão um investimento global de 21 milhões de euros.
Na origem destes apoios estão cinco concursos destinados a promover e estimular o investimento empresarial em Investigação e Desenvolvimento, e também a transferência e difusão de tecnologias, com efeitos favoráveis na cadeira de valor gerado para a economia regional e nacional.
Um dos projetos contemplados é o Sioslife, da empresa Hidepixel de Braga, numa parceria com o Centro de Computação Gráfica e o Polo de Inovação e Engenharia de Polímeros da Universidade do Minho.
Com um investimento total estimado em 1,4 milhões de euros, e uma comparticipação aprovada de 998 mil euros de fundos 2020, o projeto, a três anos, visa disponibilizar a idosos, familiares e instituições, soluções tecnológicas que ajudem a ultrapassar os desafios da idade, através de uma plataforma interativa de fácil utilização.
No final, a empresa quer poder comercializar um dispositivo, tipo ‘tablet’, e um acessório tecnológico, um ‘wearable’, que permitam “acompanhar em tempo real o dia a dia das pessoas idosas”, explicou à agência Lusa Jorge Oliveira, um dos responsáveis pelo projeto.
Os fundos comunitários conseguidos permitirão, segundo Jorge Oliveira, “estruturar mais rapidamente” o projeto Sioslife, a partir do qual se pretende ainda monitorizar os sinais vitais do utilizador e estimular as suas capacidades cognitivas e físicas.
A SARKKIS – Robotics, do Porto, foi outra das empresas que se candidatou a fundos comunitários para desenvolver o projeto CoopWeld de soldadura robotizada e realidade aumentada e que resulta de um consórcio constituído por duas empresas e dois centros de investigação, um dos quais o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC).
Com um investimento global de 888 mil euros, comparticipados em 581 mil por fundos 2020, o CoopWeld visa desenvolver um posto de montagem e soldadura robotizada que possa ser instalada em “qualquer unidade fabril metalomecânica com produtividade superior”, substituindo aquele que é um fabrico tradicionalmente manual, explicou à Lusa Pedro Malaca, responsável da SARKKIS.
“A robotização e uma forma de programação expedita, com mínimo ‘input’ por parte dos operadores, resultarão num aumento evidente da produtividade, conseguido pelo incremento do nível de automação associado ao processo de soldadura”, explicou.
O projeto CoopWeld será concluído e apresentado no final de junho de 2017, com a finalização e construção do posto de soldadura e demonstração do conceito.
Na sexta-feira, a CCDR-N e a Agência Nacional de Inovação (ANI) promovem uma sessão de esclarecimento sobre os previstos novos apoios do Norte 2020 para incentivar empresas com projetos de investigação e desenvolvimento tecnológico.
Aprovado em dezembro de 2014, o Norte 2020 conta com 3,4 mil milhões de euros de verbas comunitárias, sendo que quase metade do valor (1,26 mil milhões de euros) se destina à competitividade de micro e pequenas empresas da região.

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