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Contas da Porto Vivo – SRU “legais e adequadas”

Contas da Porto Vivo – SRU “legais e adequadas”
A análise às contas da SRU foi pedida pelo Governo em junho do ano passado, depois de ter recusado aprovar as contas de 2012.

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A auditoria efetuada pela Inspeção-Geral das Finanças às contas do triénio 2010-2012 da Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) concluiu “pela sua conformidade legal e adequação contabilística”. A análise às contas da entidade (detida em 60% pelo Estado, através do Instituto de habitação e Reabilitação Urbana – IHRU – e em 40% pela Câmara do Porto) foi pedida pelo governo em junho do ano passado, após ter recusado  aprovar as contas de 2012 e de hesitar em pagar 2,5 milhões de euros relativos à reposição do prejuízo da empresa em 2010 e 2011.
De acordo com a Lusa, que teve hoje acesso ao referido relatório, “a sociedade tem enviado aos acionistas os planos de atividade e orçamento e os relatórios trimestrais/semestrais, bem como os relatórios e contas dos exercícios, neste caso de 2010, 2011 e 2012″. Ainda assim, aponta o documento, o relatório de atividades do terceiro trimestre de 2012 “foi enviado em 27 de fevereiro” do ano seguinte, “muito mais tarde do que tem sido prática em anos anteriores, devido à dificuldade do Conselho de Administração refletir a situação do Quarteirão das Cardosas”. Aliás, a aprovação das contas da Porto Vivo de 2012 foi adiada quatro vezes, sendo uma das justificações apontadas para a necessidade de realização da auditoria o seu resultado financeiro. O relatório explica ainda que “o ativo total da sociedade apresenta-se decrescente em qualquer das versões [de contas] apresentadas para 2012”, sendo que “para o resultado líquido negativo contribuem também, em qualquer das três versões, os juros suportados com financiamentos obtidos”.
Depois de analisarem as três versões das contas de 2012, os inspetores recomendam que “os acionistas procedam à designação dos membros dos órgãos sociais para novo mandato” e que “seja adotado um modelo de financiamento da sociedade que permita a concretização das metas a atingir e a sua avaliação”.

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