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Construção de supermercado na Marechal Gomes da Costa já arrancou

Construção de supermercado na Marechal Gomes da Costa já arrancou
Cerca de 60 moradores do gaveto da rua João de Barros com a Marechal Gomes da Costa contestaram a construção do espaço comercial por se tratar de “uma área habitacional de excelência, com predominância de moradias unifamiliares”.

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A construção de um supermercado Pingo Doce na avenida Marechal Gomes da Costa, contestada pelos moradores num abaixo-assinado e providência cautelar, já arrancou, depois de a autarquia portuense ter emitido, no passado dia 30 de julho, o respetivo alvará. Em declarações à Lusa, um dos moradores queixosos afirmou que a moradia devoluta implantada no terreno já foi demolida, de forma a permitir o avanço da construção do espaço comercial, que terá uma área de 3.906 metros quadrados e uma volumetria de 13.895 metros cúbicos, distribuídos por cave e rés-do-chão.
Segundo frisou a autarquia local, liderada por Rui Moreira, “face à classificação atribuída pelo Plano Diretor Municipal (PDM), ao quadro legal em vigor e à existência de um alvará de loteamento válido, emitido pelo anterior executivo, os presentes responsáveis políticos nada poderiam fazer para impedir a construção e funcionamento da superfície comercial naquele local”. Questionada pela Lusa, a Câmara explicou que “o PDM da cidade do Porto define a zona como sendo destinada a habitação/serviços/comércio”. “Esta definição permitiu, no passado, o licenciamento de equipamentos e serviços como bancos, museus, colégios, infantários e um posto de abastecimento de combustível na mesma via. O quadro legal em vigor, em face desta classificação no PDM, dava à Câmara do Porto poucas opções de rejeição”, frisou.  O executivo recordou ainda que a providência cautelar interposta por alguns moradores “não foi aceite pelo tribunal competente”, frisando que, durante o processo de loteamento, a câmara exigiu medidas “que mitigam os eventuais efeitos negativos da presença de um equipamento comercial”.
Cerca de 60 moradores do gaveto da rua João de Barros com a Marechal Gomes da Costa entregaram, há alguns meses, na autarquia, um abaixo-assinado a contestar “a eventual aprovação urbanística” de um supermercado naquele local por se tratar de “uma área habitacional de excelência, com predominância de moradias unifamiliares”.

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