O período de duração da reunião não é definido previamente, sendo que a eleição é efetuada com a deposição dos boletins num cálice. Durante a manhã estão previstas duas votações e durante a tarde outras duas. O novo Papa será aquele que conseguir reunir uma maioria de dois terços dos votos. Depois de cada escrutínio, os boletins são queimados. No caso de o resultado ser inconclusivo, adicionam-se produtos químicos aos boletins para que produzam fumo negro. Se já estiver decidido o sucessor de Bento XVI serão queimados unicamente os boletins, produzindo um fumo branco, que anuncia a eleição.
Após a votação decisiva, o eleito terá de responder a duas questões do decano dos cardeais: “aceita a eleição canónica como soberano pontífice?” e “qual o nome escolhido?”. Se responder afirmativamente à primeira questão, o escolhido torna-se imediatamente Papa e Bispo de Roma, encerrando-se assim os atos formais do conclave.
