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Comerciantes do Bolhão vão para centro comercial La Vie Porto durante as obras de remodelação

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O centro comercial La Vie Porto vai acolher, temporariamente, a partir do primeiro trimestre do próximo ano e durante cerca de dois anos, os comerciantes do Mercado do Bolhão.

No final da reunião extraordinária pública do executivo, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, afirmou que “o La Vie é de caras a melhor solução” para o mercado temporário, por se situar muito próximo do Bolhão, e por “ser um sítio muito confortável com boas ligações ao metro”.
Os comerciantes vão ficar instalados nesse centro comercial durante o período de realização das obras de restauro e modernização do mercado, prevista para o primeiro trimestre de 2019 e que iniciará a primeira fase já no início do mês agosto.
“Estamos a fazer um mercado para os próximos 30 anos”, afirmou o autarca, acrescentando que a cidade vai ter “um mercado tradicional, de frescos” e a autarquia vai “respeitar e preservar os direitos” de todas as pessoas “que ainda lá trabalham”, elogiando o facto de terem “resistido tanto tempo”.
Rui Moreira sublinhou que, no final da empreitada, o mercado será sustentável com uma ocupação de 80% e admitiu conseguir “ir buscar outras receitas na área do ‘merchandising’ e do mecenato”.
“Acreditamos que isto não vai onerar as contas futuras da Câmara”, vincou, acrescentando que, mesmo sem a verba do PEDU destinada ao Bolhão, “a Câmara tem neste momento os recursos financeiros disponíveis para esse investimento” global de 27 milhões de euros.
O autarca portuense disse ainda não considerar que a existência de um mercado temporário durante dois anos acabe com o Bolhão, afirmando que os lojistas “vão precisar de um tempo de adaptação às novas regras”, sendo que a câmara acabou por “fechar os olhos a um conjunto de ilegalidades” durante muito tempo.
Para Rui Moreira, este projeto de restauro e modernização do Bolhão “é muito prudente e pouco aventureirista”.
“Estamos a fazer isto muito virado para as pessoas, muito destinado aos cidadãos do Porto e arredores, com questões logísticas acauteladas. Não vamos ter aqui uma Disneyland, vamos ter um mercado mesmo, onde pretendemos que as pessoas voltem a fazer compras, e também assim acreditamos que as pessoas voltem a viver na cidade”, afirmou o autarca.

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