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Comando Metropolitano do Porto registou aumento de 1,6% de criminalidade geral em 2018

Comando Metropolitano do Porto registou aumento de 1,6% de criminalidade geral em 2018

Durante a cerimónia comemorativa do 152.º aniversário do Comando Metropolitano do Porto, o comandante Paulo Lucas apresentou os indicadores criminais da região: em 2018 foi registado um acréscimo de 1,6% de criminalidade geral, mas manteve-se uma variação negativa de 5% relativamente aos delitos de criminalidade violenta e grave.

“No ano de 2018 registamos um acréscimo de 1,6% na criminalidade geral, logrando, no entanto, manter uma variação negativa relativamente aos delitos que integram o conceito de criminalidade violenta e grave na ordem dos 5%”, disse esta terça-feira Paulo Lucas, segundo a agência Lusa, citada pela Rádio Nova.

Relativamente ao ano em curso,”os indicadores criminais registados no primeiro semestre do corrente ano, comparados com período homólogo de 2018, apresentam variações negativas tanto na criminalidade violenta como na criminalidade geral”, acrescentou o comandante.

O responsável salientou que “o grau de cumprimento das missões e prioridades da PSP não pode ser aferido exclusivamente em função dos índices criminais”.

O Comando Metropolitano do Porto está implantado em mais de oito municípios do distrito e contém um total de oito divisões e 26 esquadras territoriais, 31 esquadras de competência específica, uma Divisão de Segurança Aeroportuária, sedeada no aeroporto Francisco Sá Carneiro, uma Divisão de Trânsito, uma Divisão de Investigação Criminal e uma Força Destacada da Unidade Especial de Polícia.

Este comando realizou, em 2018, mais de 7.000 operações policiais que resultaram em 4.300 detenções e 2.200 apreensões de armas.

No que diz respeito à prevenção rodoviária, foram realizadas 4.000 operações e fiscalizados 172.000 veículos.

O comandante considerou que os números registados no âmbito da sinistralidade automóvel “continuam a ser críticos”, tendo referido que foram registados no ano passado 13 mortos, 66 feridos graves e 2.975 feridos ligeiros.

No ano passado, o Comando Metropolitano do Porto fez o policiamento de 4.716 espetáculos desportivos e, no domínio específico da investigação criminal, a PSP realizou 13.000 processos-crime e efetuou 710 detenções, das quais 137 associadas a situações de violência doméstica, refere ainda a Lusa, citada pela Rádio Nova.

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O comandante disse ainda que foram executadas 539 buscas, das quais 442 domiciliárias, e que foram realizadas inspeções judiciárias em mais de 3.400 cenários de crime.

“Cada vez mais, o país e o distrito do Porto em particular, precisam de uma Polícia empenhada, competente e disciplinada, que não se coíba de representar e exercer a autoridade do Estado. Os desafios que nos esperam são diversificados e complexos, mas acredito que com o envolvimento e dedicação de todos será possível continuarmos a garantir a ordem”, afirmou Paulo Lucas.

A cerimónia contou com a presença da secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, entre outras personalidades.

O presidente da Câmara do Porto também marcou presença na sessão comemorativa, tendo pedido ao Governo que faça mais pelo combate a “um novo poder informal que se está a instalar” nas cidades em Portugal, lembrando que a autarquia não tem qualquer competência ou poder em matéria de segurança ou combate ao tráfico, mas mostrando disponibilidade para continuar a cooperar.

“Sou a favor da descentralização, mas não nesta área”, disse Rui Moreira, segundo o portal de notícias da autarquia, falando de um paradigma “estranho” no qual “a criminalidade perigosa baixa, mas existe um poder informal em determinados meios que se está a sobrepor ao poder formal do Estado”.

Para o autarca, “estamos a permitir que os mais novos se habituem a ver a mãe evitar ir à janela por medo e estamos a permitir que os mais novos olhem para alguém que trafica e tem um carro de alta cilindrada e seja nesse alguém que vê como exemplo”.

“Rui Moreira lembrou que a Câmara está a oferecer carros à PSP e está disponível para ajudar no que for necessário, elogiou o papel da PSP e da forma como tem sabido articular com a autarquia, mas não deixou de pedir melhor legislação e mais meios de policiamento, que não cabe à Polícia Municipal, sem competências nesta área”, refere também o Porto..

Foto: Polícia de Segurança Pública

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