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Com as novas regras será quase impossível fumar em restaurantes e bares

Com as novas regras será quase impossível fumar em restaurantes e bares

A partir do primeiro dia ano vai ser praticamente impossível fumar no interior de bares e discotecas. Isto deve-se à entrada em vigor da portaria que impõe requisitos mais exigentes de ventilação para as salas de fumo, com condições e custos incomportáveis para a generalidade dos proprietários.

Citado pelo Público, o presidente da Associação Portuguesa de Bares, Discotecas e Animadores (APBDA), Ricardo Tavares afirma que pouco vai mudar para os bares, visto que “em 90% destes espaços existentes no país já não se fuma”. O mesmo já não acontece com as discotecas, onde o impacto será maior, beneficiando apenas os estabelecimentos “que dispõem de espaços exteriores”.

“Em zonas como o Bairro Alto, em Lisboa, ou na Baixa do Porto, há espaços no exterior para onde as pessoas podem levar o seu copo e fumar e as discotecas que têm zona exterior também estão salvaguardadas”, explica o presidente da APBDA, reconhecendo que, para as discotecas sem zona exterior própria, seja possível negociar com as respetivas autarquias a delimitação na via pública de espaços para o efeito. “Seria criar uma pequena zona, como se fosse uma esplanada para as pessoas fumarem, como acontece em Madrid e Barcelona e um pouco também em Paris”, acrescenta.

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A portaria 154/2022 publicada a 2 de junho de 2022, indica que “uma sala de fumo só será possível nos estabelecimentos (bares, discotecas e restaurantes) com pelo menos 100 metros quadrados na área dedicada aos clientes e um pé-direito de três metros. As salas de fumo não podem ocupar mais do que 20% na área dedicada aos clientes e têm de ficar delimitadas por uma antecâmara com pelo menos quatro metros quadrados, devidamente ventilada e com portas automáticas de correr na entrada e na saída”.

Com este cenário, para Ricardo Tavares considera que poucos estabelecimentos vão conseguir estas medidas, e por isso, “só os aeroportos e os shoppings é que poderão ter aqueles equipamentos que custam dezenas de milhares de euros e cuja manutenção mensal custa largos milhares de euros também”.

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