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Coligação Portugal à Frente vence Legislativas 2015 sem maioria

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As sondagens não ficaram longe da realidade: a coligação PaF saiu vencedora das eleições legislativas deste domingo. O PS não cumpriu os objetivos a que se propôs e o Bloco de Esquerda quase duplicou o resultado obtido em 2011, ultrapassando a CDU.

A coligação Portugal à Frente (PSD e CDS) venceu as eleições legislativas deste domingo com 36,8% dos votos, ficando, assim, abaixo da vitória de há quatro anos (em que os dois partidos juntos atingiram um resultado de 50,37%).
O PS saiu derrotado (com 32,4% dos votos), mas a perda da maioria absoluta por parte da coligação torna o próximo governo frágil. Segundo afirmou Pedro Passos Coelho, o PSD vai, agora, reunir órgãos nacionais para formalizar acordo de governo. “Nestes primeiros dias da semana, portanto, faremos, como nos compete, o passo que é indispensável para que se possa comunicar ao senhor Presidente da República que a força política mais votada nas eleições está disponível para formar o Governo”, frisou, ao lado de Paulo Portas. “Como disse repetidamente na campanha, seria estranho que no dia seguinte quem ganhasse as eleições não estivesse disposto a governar”, acrescentou. O primeiro-ministro abriu, desta forma, a porta ao diálogo com o PS. “Tomarei a iniciativa, no plano parlamentar, de contactar o PS e junto do PS procurar o entendimento indispensável para reformas estruturantes e essenciais, na esperança que, sendo um partido europeísta, estará disponível para possibilitar que reformas importantes possam ser feitas, com destaque para a reforma social”.
Apesar de assumir a inteira responsabilidade da derrota deste domingo, o líder socialista, António Costa, garantiu que não se vai demitir. Mais à esquerda, destaque para o resultado obtido pelo Bloco de Esquerda (10,2%), que ultrapassou uma CDU que cresceu aquém das expectativas (8,3%). De sublinhar ainda que o PAN conseguiu, finalmente, eleger um deputado. O Livre de Rui Tavares e o PDR de Marinho e Pinto ficaram de fora do Parlamento.

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