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“Coesão social, economia e cultura” no topo das prioridades de Rui Moreira para o Porto

“Coesão social, economia e cultura” no topo das prioridades de Rui Moreira para o Porto

“Esta é uma candidatura livre e independente, gerada e animada por um movimento espontâneo da sociedade civil. Tenho consciência de que é uma iniciativa pioneira, uma iniciativa que, pela sua liberdade, pela sua independência e pela sua abertura, faz história, fará história”, afirmou o empresário, no antigo Mercado Ferreira Borges, local escolhido pelo candidato para a oficialização da candidatura por ser um “símbolo do espírito liberal dos revolucionários de 1820”. Ao longo de um discurso de aproximadamente 30 minutos, o presidente da Associação Comercial do Porto (ACP) apresentou as três prioridades que estabeleceu para desenvolver nos próximos quatro anos na cidade Invicta: a coesão social, a economia e a cultura. “Num tempo de crise grave e profunda, em que tanta gente passa mal e vive com enormes dificuldades, não tenho, não temos qualquer hesitação: as políticas sociais – o combate à pobreza e à exclusão, o apoio aos desempregados e às suas famílias – serão o nosso primeiro desígnio”, sublinhou o candidato independente, arrancando intensos aplausos aos apoiantes presentes na sessão. Aliás, Rui Moreira foi mais longe, referindo mesmo ter o sonho de “eliminar a pobreza da face” da cidade, pelo que pretende executar uma política de rede com todas as instituições de solidariedade social. “Estaremos, por isso, nos bairros sociais, na habitação social, nos lares de terceira idade, nas escolas, nos hospitais e na rua, no combate determinado à exclusão, no apoio efetivo aos mais desfavorecidos”, salientou.
Preparar os anos seguintes, “aqueles em que a coesão social não tenha já de ser a primeira das prioridades”, é outra das preocupações do empresário, que pretende fazer do Porto “uma cidade de oportunidades”. Através da criação de emprego e da conclusão da reabilitação urbana, Rui Moreira defende a inversão da tendência de desertificação, que permitirá “o repovoamento da cidade e em especial da Baixa e do centro”. “Queremos fazer do Porto uma cidade competitiva e atrativa, com atividade comercial, com indústrias da nova geração, com uma economia em que a cultura, o turismo e o conhecimento têm um lugar de destaque”, afirmou.

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“Queremos que o Porto volte a ser aquilo que sempre foi: a cidade do trabalho”
Entre aplausos efusivos dos apoiantes, o candidato independente à Câmara do Porto dirigiu-se ainda aos portuenses para assegurar que a sua intenção não é, de todo, transformar a Invicta numa “cidade de negócios mirabolantes ou de iniciativas megalómanas”. “Nós temos um conceito, nós temos valor, nós temos uma escala de valores: queremos fazer do Porto uma cidade de emprego, uma cidade de trabalho”, garantiu, assegurando que o seu projeto para os próximos anos não ignora nenhuma geração.
A fechar o rol de prioridades, a cultura surgiu, no discurso de Rui Moreira, como o “oxigénio que transforma a cidade num ser vivo”, beneficiando de equipamentos como a Universidade do Porto, a Casa da Música, Serralves, o Teatro Nacional S. João, o Museu Soares dos Reis, Miguel Bombarda e as Galerias de Paris.
Antes de concluir, o presidente da ACP aproveitou também para saudar os já anunciados candidatos Luís Filipe Menezes e Manuel Pizarro, defendo que considera “salutar que todas as candidaturas” possam ir “até ao fim”. “Não tememos em nada o confronto de projetos e cremos que desse confronto o Porto só pode sair beneficiado”, garantiu.
Na reta final do discurso, Rui Moreira mencionou ainda que o Porto “não quer ser uma segunda Lisboa” nem “uma segunda ou terceira Barcelona, à maneira cartalã”. “O Porto, meus caros amigos, para ter êxito, para dar perspetiva de vida aos seus cidadãos, só tem de querer ser uma coisa: tem de querer ser aquilo que é e aquilo que pode ser, tem de ser o Porto”, concluiu.

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