A 10.ª edição do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce já conheceu a grande vencedora. Entre mais de 800 candidaturas, as ilustrações de Cláudia Abrantes destacaram-se e vão dar vida à obra “O livro que não sabia o que queria ser”, vencedora da categoria de texto.
Cláudia Abrantes, formada em design gráfico e fotografia, é uma apaixonada por ilustração e a oportunidade de ter um trabalho seu publicado “foi um fator determinante para participar” no concurso.
“Tenho dois filhos e cá em casa há imensos livros infantis. Por isso, eles foram a minha inspiração e também adoraram o desenho”, conta a autora.
Acrescenta, ainda, que “O livro que não sabia o que queria ser”, de Márcio Martins, possibilitou dar “asas à imaginação” do mundo imaginário das crianças. “Daí ter misturado extraterrestres e dinossauros, criando um mundo fantástico”, conclui.
A obra vai, agora, ser produzida e estará disponível nas lojas Pingo Doce a partir de novembro.
De acordo com a nota de imprensa emitida pela cadeia de supermercados do grupo Jerónimo Martins, esta iniciativa já permitiu a revelação de 18 novos talentos nas áreas da literatura e do design gráfico e ilustração, que se traduziram em nove obras e mais de 156 mil livros com o selo Prémio de Literatura Infantil, lidos por milhares de crianças. No total, foram atribuídos 450 mil euros, distribuídos pelos vários vencedores.
Considerado o “maior prémio de literatura infantil em Portugal”, a presente edição contou com mais de 3600 candidaturas, repartidas pelas categorias de texto e ilustração.
Foto: Cláudia H. Abrantes / Divulgação Pingo Doce