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Junta da Galiza

Cinema Batalha apresenta sessões dedicadas às famílias

Cinema Batalha apresenta sessões dedicadas às famílias

Nos sábados de janeiro e fevereiro, o Batalha Centro de Cinema apresenta sessões para toda a família, sempre às 15h15.

Dia 13 de janeiro, “Harmónica” (1973), de Amir Naderi. A história desenrola-se à volta de uma criança que se torna o centro das atenções do grupo ao receber uma harmónica do estrangeiro.

«Filmado na região do Golfo Pérsico, onde o cineasta cresceu, este é um retrato belo, cómico e, por vezes, cruel da infância, que reflete sobre jogos de poder, pressão de grupo e a importância de saber dizer “não”», lê-se na notícia avançada pela Ágora.

Restaurada em 2023, pelo Instituto para o Desenvolvimento Intelectual de Crianças e Jovens Adultos — KANOON (Irão), esta obra cinematográfica é exibida no âmbito do novo programa do Batalha, “Tesouros do Arquivo”, que promove a “(re)descoberta de obras recentemente restauradas”.

A 10 de fevereiro, é a vez de “La traversée” (A Travessia, 2021), realizado por Florence Miailhe. Esta animação, ilustrada com pinturas a óleo sobre vidro, conta a história de duas crianças órfãs que, sozinhas, têm de atravessar países obcecados com o controlo de migrantes até chegarem a um porto seguro.

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Destacado com a menção do júri no festival de Annecy em 2021, a longa-metragem integra a retrospetiva dedicada à atriz e cantora Jane Birkin, na programação do Batalha até 22 de fevereiro.

Também em retrospetiva está o cineasta Tsai Ming-Liang, até 28 de fevereiro, sendo que a sessão dedicada às famílias será no dia 24 de fevereiro, com “Dragon Inn” (1967), de King Hu.

Considerado um “triunfo de bilheteira na Ásia” na altura do seu lançamento, foi pioneiro na evolução dos filmes de artes marciais, “ainda antes da explosão dos filmes de ação com Bruce Lee”. Este leva o público para o século XV e conta a história de um eunuco real que elimina o seu principal rival.

Ming-Liang recorda ver “Dragon Inn” em criança com os seus avós, “com quem ia ao cinema quase todos os dias”, e, muitos anos depois, prestou através da sua obra “Goodbye, Dragon Inn” (2003), um dos primeiros filmes do género “a incluir uma mulher guerreira”.

Foto: Ágora

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