O documento final da reunião revela apoio à União Europeia para enfrentar a crise e prevê uma maior integração fiscal e bancária. “Apoiamos a intenção de considerar passos concretos no sentido de uma arquitetura financeira mais integrada”, com uma nova união bancária europeia que inclua um supervisor único, capacidade para liquidar e recapitalizar entidades e um único fundo de garantia de depósitos, refere ainda a nota final do encontro, que sugere uma tutela de supervisão centrada em Bruxelas e não em casa país.
A cimeira do G20 integrou vários encontros “bilaterais”, como o dos Estados Unidos e da União Europeia, que estudaram a possibilidade de um acordo que promova o comércio e o investimento para incentivar o crescimento e emprego, e serviu ainda para o debate da adoção de medidas para promover o crescimento equilibrado em todo o mundo.
Ainda assim, o presidente russo, Vladimir Putin, lamentou que o encontro se tenha centrado na crise europeia e não se tenha focado no futuro da moeda dos EUA, país que apelidou de “parasita” da economia mundial devido à sua elevada dívida.
