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Cientistas do Porto descobrem seis planetas maiores que a Terra

Cientistas do Porto descobrem seis planetas maiores que a Terra

Foram descobertos seis exoplanetas (um pouco maiores do que a Terra) que orbitam à volta de uma estrela brilhante. A descoberta foi feita por uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, sendo que os resultados da investigação já são destaque na conceituada revista científica britânica Nature.

“O estudo surge no âmbito da missão CHEOPS (o acrónimo de Characterising Exoplanet Satellite, ou Satélite de Caracterização de Exoplanetas), a primeira missão da Agência Espacial Europeia (ESA) exclusivamente dedicada ao estudo de planetas fora do nosso sistema solar”, explica o portal de notícias da Universidade do Porto (U.Porto).

A descoberta trata-se de um “sistema estelar raro com seis exoplanetas” que orbitam em torno da HD110067, “uma estrela brilhante que se encontra a cerca de 100 anos-luz de distância, na constelação Cabeleira de Berenice (Comae Berenices, em latim)”.

Uma das características deste sistema raro é que mostra-se muito “organizado”, uma vez que os planetas exercem “forças regulares uns sobre os outros à medida que orbitam a estrela”, sendo este um indicador que este sistema formou-se “há pelo menos quatro mil milhões de anos”, mantendo-se inalterado.

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De acordo com Nuno Cardoso Santos, docente da FCUP e investigador do IA/U.Porto, em entrevista ao jornal Público, segundo o artigo da U.Porto, o que torna este sistema específico interessante é que inclui “um número particularmente elevado” de planetas (6), “todos eles relativamente pequenos” – isto é, todos “um bocadinho maiores do que a Terra, mas todos eles ligeiramente mais pequenos do que Neptuno — este último tem cerca de 18 vezes a massa da Terra”.

O investigador reitera, ainda, que as informações descobertas no estudo permitem perceber como é que os “sistemas planetários se formam, quais são os processos físicos que estão por trás e como é que as órbitas dos planetas se vão organizar à medida que eles se vão formando”, sendo uma fonte de “indicações importantes sobre os processos de formação planetária”.

De acordo com a mesma fonte, além de Nuno Cardoso Santos, são também autores de estudo Vardan Adibekyan, Susana Barros, Olivier Demangeon e Sérgio Sousa, investigadores do IA com ligação ao Departamento de Física e Astronomia da FCUP.

Foto: SpaceX / Pexels

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