PUB
Recheio 2024 Institucional

Cientista português cria técnica que permite detetar cancro com maior precisão

Cientista português cria técnica que permite detetar cancro com maior precisão

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR
Tiago Rodrigues, investigador da Universidade de Cambridge, desenvolveu uma técnica de ressonância magnética que permite “ver em detalhe as moléculas que as células cancerígenas utilizam para produzir a energia e seguir assim os tumores em movimento”.

Um cientista português criou uma técnica que “provou conseguir detetar mais cedo e com maior precisão” o cancro. Os resultados da investigação desenvolvida foram publicados na revista Nature Medicine. A equipa de Tiago Rodrigues, que trabalha na Universidade de Cambridge, partiu da constatação de que uma das características fundamentais de qualquer cancro é a multiplicação descontrolada das células anormais que o constituem. Tal como explicou fonte da universidade, “este crescimento anormalmente rápido implica que a maioria dos tumores utiliza muito mais glicose (a principal fonte de energia do corpo) que os tecidos normais”. Assim sendo, o investigador português desenvolveu uma técnica de ressonância magnética que permite “ver em detalhe as moléculas que as células cancerígenas utilizam para produzir a energia e seguir assim os tumores em movimento”. De acordo com o cientista, se for possível comprovar “que a técnica é segura e eficaz em pacientes oncológicos, esta pode tornar-se uma ferramenta crucial para detetar mais cedo, não só a doença, mas também a resposta ao tratamento, poupando o doente e oferecendo assim, numa fase precoce, a possibilidade de mudança de estratégia terapêutica e diminuição da carga psicológica e física dos doentes expostos a este tipo de tratamentos (quimioterapia)”.
Com o método desenvolvido, é possível obter “imagens hipersensíveis (e não radioativas) do consumo de glicose e do seu metabolismo em tumores”. “Este novo tipo de imagens já demonstrou ser capaz de detetar numa fase extremamente precoce do tratamento os efeitos de quimioterapia em ratinhos com linfoma. A ideia é que células cancerígenas danificadas (por ação do tratamento) não transformam a glicose noutros produtos de forma tão eficiente”, explicou o investigador.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

PUB
PD- Literarura Infantil