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Cidadãos devem ser “provedores das crianças”, diz Bilhota Xavier

Cidadãos devem ser
O pediatra Júlio Bilhota Xavier (presidente da Comissão Nacional de Saúde Materna, da Criança e do Adolescente) alertou para a existência de “pequenos sinais” que podem ser suficientes para denunciar situações de maus tratos.

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O presidente da Comissão Nacional de Saúde Materna, da Criança e do Adolescente, Júlio Bilhota Xavier, defendeu esta terça-feira que os cidadãos devem ser “provedores das crianças” e estar atentos a eventuais situações de maus tratos. O pediatra falava à Lusa a propósito dos casos de um bebé de quatro meses que faleceu na sequência de queimaduras provocadas por água a ferver e de uma menina de três anos que teve de ser internada devido a agressões físicas muito graves.
Segundo frisou o responsável, apesar de, por vezes, não ser fácil detetar este tipo de situações, é importante alertar os profissionais de saúde e as famílias para “pequenos sinais” que podem revelar situações problemáticas. “Estes pequenos sinais podem pô-los de sobreaviso de que estas crianças têm de ser protegidas”, adiantou Júlio Bilhota Xavier, referindo-se a dores de barriga, dificuldades para adormecer, equimoses, hematomas, escoriações, queimaduras, cortes e mordeduras em locais pouco comuns aos traumatismos de tipo acidental (face, orelhas, boca, pescoço, genitais e nádegas).
O pediatra recordou ainda que os casos de maus tratos sempre existiram, sendo que, atualmente, são mais falados porque “as pessoas estão mais despertas para estes problemas que acontecem em qualquer tipo de estrato social”. “Ao contrário do que se pensava antigamente – que só as famílias mais carenciadas é que maltratavam os seus filhos – hoje temos a prova de que qualquer família, de qualquer estrato social, também pode provocar maus-tratos aos seus filhos desde tenra idade”, realçou.

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