A iniciativa, que já vai na nona edição, decorreu no pavilhão gimnodesportivo do CCDTCMP e contou com “o voluntariado de cerca de uma centena de funcionários da autarquia”, disse à agência Lusa o presidente da entidade organizadora, Gouveia Santos.
“De ano para ano o número de comensais tem vindo a aumentar, e entre eles o de crianças, o que me deixa chocado”, revelou o responsável sobre uma consoada preparada para receber “mais de 1.000 comensais graças ao apoio de empresas parceiras que patrocinam o evento”.
Afirmando haver hoje “um despertar de consciências das entidades públicas” sobre o problema dos sem-abrigo, Gouveia Santos lembrou a recente disponibilização por parte da Câmara do Porto do antigo Hospital Joaquim Urbano para “acolher pessoas mais carenciadas” bem como o “trabalho feito pelo Presidente da República para que em 2025 se acabe com os sem-abrigo em Portugal”.
E sem álcool nas mesas, os comensais tinham, contudo, garantido na ceia preparada pelo CCDTCMP “todas as iguarias próprias da época”, garantiu Gouveia Santos para quem o que importa “é que as pessoas sintam que estão em família e que não há estratos sociais”.
Refira-se que a animação musical esteve a cargo da banda “Som da rua”, um projeto de inclusão social apoiado pela Casa da Música.
