
Ao que tudo indica, os proprietários do centro comercial STOP têm o objetivo de fazer do espaço um sítio destinado ao “coworking” cultural, segundo o vereador da Economia da Câmara do Porto.
Como refere Ricardo Valente, citado pelo JN, “há um projeto de reabilitação interna do centro que está a ser promovido pelos atuais proprietários para transformar o centro num espaço de trabalho partilhado do ponto de vista cultural”.
Sobre o assunto, este acrescenta ainda que se trata de uma ideia bastante “interessante” e que pode promover o trabalho em conjunto na cidade Invicta. Ainda assim, Ricardo Valente reconhece que o município depende do desfecho da “litigância entre privados” para que tudo corra como previsto.
“Enquanto a litigância não estiver resolvida não sabemos se a saída [de emergência] vai ser onde está hoje, por trás, ou se será feita uma saída alternativa, que está a ser estudada, e que implica invadir um conjunto de lojas do Stop para fazer uma saída de emergência virada para a rua” – explica o vereador.
Ainda assim, as expectativas do município são bastante positivas e prova disso são as palavras do presidente da Câmara do Porto. Segundo Rui Moreira, a crença da autarquia é que tudo “se vai resolver de uma forma ou de outra” (via JN).
Acerca deste projeto, o presidente da Câmara do Porto vai mais longe e até adianta onde é que este iria acontecer. Aparentemente, o objetivo é fazê-lo no espaço superior do edifício, em que existe um espaço do “género de multiusos”, como explica Rui Moreira.
Recorde-se que o município apresentou uma alternativa ao STOP, querendo contar com a Escola Pires de Lima para que os artistas pudessem ter um novo e melhor local de trabalho. Também esse projeto já está em curso, como afirma o vereador do Urbanismo.
Como refere Pedro Baganha, o projeto já está a ser concebido e desenhado, tendo em vista uma projeção faseada. Por enquanto, o STOP funciona por tempo indeterminado, no entanto o município está empenhado em arranjar uma alternativa ainda melhor.