As novas instalações da PSP em Cedofeita, no Porto, reúnem todas as condições para acolher o efetivo policial, viaturas e equipamentos, dispondo ainda de uma localização privilegiada e de boas acessibilidades.
A freguesia de Cedofeita tem, desde esta terça-feira, uma superesquadra, instalada num edifício que pertence à União de Freguesias do Centro Histórico do Porto, no nº 16 da Largo Pedro Nunes.
A inauguração das novas instalações policiais vem “devolver o sentimento de segurança à população local”, considera a Câmara do Porto.
Projetado em 1934 por Júlio de Brito, o edifício que acolhe a nova esquadra de Cedofeita sofreu obras de remodelação e adaptação, reunindo agora “todas as condições para acolher o efetivo policial, viaturas e equipamentos, dispondo ainda de uma localização privilegiada e de boas acessibilidades”, refere o portal de notícias da autarquia portuense.
De recordar que a antiga esquadra de Cedofeita foi encerrada no verão de 2013, por estar em péssimas condições e por ser um edifício que o Ministério da Administração Interna mantinha arrendado a um privado.
“Há quase sete anos, quando ganhámos as eleições à Câmara Municipal do Porto, uma das grandes preocupações na cidade era o anúncio do encerramento da esquadra de Cedofeita”, assinalou o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, na cerimónia oficial de inauguração.
O autarca relembrou que, nesse ano, as autárquicas coincidiram com a reorganização administrativa das freguesias e “rapidamente se chegou à conclusão que a Junta poderia dispensar este edifício para aqui ser instalada a esquadra”.
As conversações foram desencadeadas entre o Município, a PSP e a União de Freguesias, através do seu presidente, António Fonseca.
Segundo aponta o Porto., vários fatores contribuíram para esta escolha: além de ser um edifício público, “com história”, tinha “excelentes acessibilidades, um estacionamento interessante, a dimensão considerada adequada e um ‘vizinho’ importante, o liceu Rodrigues de Freitas”, salientou Rui Moreira.
“Hoje temos o prazer de ter uma esquadra condigna para esta zona da cidade, e condigna para aquilo que é a visibilidade e o respeito que a população tem pela PSP”, salientou o autarca, acrescentando que “este é o formato de esquadra que interessa ter. Não interessa ter uma profusão de esquadras”.
O ministro da Administração Interna, que também participou na cerimónia, sublinhou que “depois de três meses particularmente difíceis” [pandemia por covid-19] este “é um momento importante para o Porto, para a PSP e MAI”. Eduardo Cabrita assinalou o marco da primeira cerimónia pública após o período mais crítico ser realizada no Porto. “Fazê-lo no Porto simboliza a ‘reconquista da liberdade’ que em tantos períodos históricos a Cidade Invicta encabeçou”, afirmou.
O diretor nacional da PSP, o superintendente-chefe Magina da Silva, apontou que a “abertura de instalações policiais é sempre um momento alto, porque são a casa dos polícias”. O responsável considera que a dignidade do edifício da nova esquadra de Cedofeita, as condições que oferece, incluindo os “meios de cobertura de rádio”, também “são motor de motivação” para os polícias.
Ainda segundo o Porto., o responsável pela PSP concordou com Rui Moreira ao referir que é muito importante aumentar o policiamento nas ruas para aumentar o sentimento de segurança, e que isso só se consegue através de “uma abordagem racional e lógica do dispositivo nacional e das esquadras”.
Foto: Miguel Nogueira | CM Porto