![CCDR-N vai quantificar até ao final do ano resíduos perigosos em Gondomar](https://viva-porto.pt/wp-content/uploads/2014/11/spedro_cova2.jpg)
Em comunicado, a entidade, que já entre outubro de 2014 e maio de 2015 liderou uma primeira empreitada de remoção de resíduos, aponta que “dará início este ano ao processo de apuramento exato da quantidade de resíduos remanescentes nas antigas minas”, num processo que envolve a “realização de sondagens”.
Em causa está um caso que remonta a 2001/2002 quando milhares de toneladas de resíduos industriais provenientes da Siderurgia Nacional foram depositados em São Pedro da Cova, uma freguesia de Gondomar.
Entre outubro de 2014 e maio de 2015, depois de vários anos de reivindicações populares, visitas ao espaço de governantes, membros de partidos políticos e de associações ambientalistas, foi realizada uma primeira remoção, num investimento superior a 13 milhões de euros, 85% provenientes de fundos europeus.
Ao longo dos anos foi avançado que existiriam 88 mil toneladas de resíduos, mas o caderno de encargos do concurso público feito com vista à remoção alude a 105 600 toneladas.
No entanto, no ano passado, após uma reunião que decorreu na CCDR-N e juntou representantes do então Governo, da câmara de Gondomar, bem como da Junta de São Pedro da Cova, da Agência Portuguesa do Ambiente e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), foi confirmado que existem mais resíduos, pelo que se teria de avançar com uma “segunda fase de remoção”.
Assim, a CCDR-N referiu que está a trabalhar no “apuramento exato da quantidade de resíduos remanescentes”, prevendo a colaboração do LNEC, uma entidade pública que descreve como “acreditada e com experiência técnica para este exercício”.
“A quantificação dos resíduos ainda existentes é uma das etapas para a resolução definitiva deste passivo ambiental. Em causa está o encontro de uma solução para os resíduos industriais”, lê-se no comunicado.