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Catarina Maia

Catarina Maia

“O que mais gosto são as pessoas, não há forma de falar do Porto sem falar da maneira amável e carinhosa com que toda a gente nos trata”.

Catarina Maia tem 22 anos, é natural do Porto e define-se como uma pessoa tranquila e divertida. Atualmente é uma das jovens modelos mais conhecidas do país e trabalha numa das principais rádios nacionais, a Mega Hits.

Aos 19 anos foi uma das vencedoras do concurso “Cabelo Pantene, o Sonho” e é, até aos dias de hoje, uma das caras da marca. A sua conta de instagram soma mais de 220 mil seguidores, com os quais partilha conteúdos relacionados com o seu dia-a-dia, viagens, looks e truques de beleza.

Estuda Ciências da Comunicação e o seu grande objetivo profissional é poder conciliar as áreas que mais a apaixonam: rádio, moda e televisão.

Numa entrevista à VIVA! a jovem modelo contou um pouco do seu percurso académico e profissional, como tem sido a experiência de viver em Lisboa e do que gosta mais na cidade do Porto.

Fale-nos um bocadinho sobre si, que características a definem…

O que me define neste momento, com tudo aquilo que tenho feito creio que é ser ambiciosa e ao mesmo tempo, família porque acredito que toda a ambição que tenho foi me dada e toda a possibilidade que tenho também me foi dada pelos meus. Divertida e gosto de levar tudo de forma tranquila, sinto que arranjo solução e não dou grande valor aquilo que não o tem.

Sabemos que agora vive em Lisboa, mas nasceu no Porto. Conte-nos um bocadinho da sua infância vivida no Norte.

A minha infância passou muito pela parte de conviver com os meus primos. Tenho uma família grande, fui criada pelos meus avós até ir para o infantário e tive um suporte familiar enorme! O meu irmão também teve um papel muito importante porque brincávamos muito os dois, apesar de às vezes termos tido as nossas brigas, o que é normal. Contacto com a família e natureza é o que melhor define a minha infância vivida no Norte.

O que é que mais gosta na cidade Invicta e do que sente mais saudades quando não está por cá?

O que mais gosto são as pessoas, não há forma de falar do Porto sem falar da maneira amável e carinhosa com que toda a gente nos trata e nos recebe. Do que sinto mais saudades é sem dúvida da minha família e da própria cidade! Uma das melhores sensações para mim, quando vou de Lisboa para o Porto é chegar, e atravessar a ponte e ver toda aquela cidade linda e maravilhosa.

Quais as principais diferenças entre as duas cidades?

Eu diria a impessoalidade entre as pessoas por ser uma cidade maior, o que é normal, mas sinto que as pessoas são mais focadas no seu dia a dia, são mais focadas no trabalho e acabam por não dar tanta atenção a pormenores, enquanto que no Porto sentimos muito mais o calor da amizade e o calor do ambiente humano.

Considera que devido às áreas em que trabalha será complicado voltar a viver no Porto?

Acho que sim. Acredito que não há de ser muito fácil, mas as coisas estão sempre a evoluir e gosto de acreditar que um dia, com toda a mudança, eu ainda esteja a trabalhar na área e consiga mudar para o Porto. Porque apesar de adorar morar em Lisboa um dos meus objetivos seria sem dúvida voltar para o Porto e voltar a viver lá.

Falando no seu percurso académico, quais as instituições de ensino por onde passou?

Passei pela Escola dos Castelos, no Carvalhido, fiz lá o meu primeiro ao quarto ano, depois fui para a Rodrigues de Freitas que foi a minha escola preferida. Foi o sítio onde eu fui mais feliz, onde conheci as minhas melhores amigas até ao dia de hoje e o local onde o meu irmão também se formou. Tive professores de uma vida e adorei andar lá. Depois fui para o Ribadouro no meu Secundário. Quando terminei escolhi ir para a Universidade Nova de Lisboa para tirar Ciências da Comunicação, na Faculdade de Ciências Sociais Humanas, que é onde estudo atualmente.

Era uma aluna muito dedicada ou estudava apenas o necessário?

Era extremamente dedicada. Era precisamente a aluna que ficava na primeira fila a mandar calar toda a gente porque queria estar atenta. Não estudava imenso porque sentia que as aulas me davam aquilo que eu precisava. Sempre senti que bastava estar atenta para depois conseguir implementar aquilo que ensinavam nas aulas.

A partir de que momento é que o mundo da comunicação começou a fazer sentido para si?

O mundo da comunicação começou a fazer sentido a partir do momento em que entrei na licenciatura e percebi que era por esses lados que queria enveredar, não tanto pelo jornalismo, mas sim pelo entretenimento que percebi ao participar no Cabelo Pantene. Mas desde pequenina que sempre adorei falar e de ter boas conversas, de argumentar e fez-me pensar que poderia usar isso a meu favor e da minha profissão.

Faz parte da equipa da Megahits, onde começou como estagiária, mas agora está a conduzir um programa a solo. O que significa esta oportunidade? Alguma vez pensou fazer rádio?

Sim, na verdade já há uns anos que me imagino a fazer rádio e tenho vindo a lutar por isso. Felizmente tive agora esta oportunidade para parte da Mega Hits, pela qual estou muito grata! Para mim esta oportunidade, significa sem dúvida um voto de confiança no meu trabalho e significa que tenho que estar sempre acima do jogo para conseguir entregar aquilo que eu acho que é o melhor de mim.

Até ao momento quais as melhores experiências vividas nesse âmbito?

Sem dúvida alguma, fazer os festivais este ano. Conseguir conviver com artistas que admiro, sentir um ambiente de um festival e trabalhar nele…foi fantástico!

Pretende continuar a investir na sua carreira profissional na rádio ou ambiciona fazer outros voos? Talvez até à televisão?

Neste momento, o meu foco é sem dúvida a rádio. Crescer no meio de rádio, aprender a trabalhar a minha voz, a trabalhar o meu conteúdo de rádio e depois sim, um dia, mais tarde, se surgir a oportunidade voar até à televisão, mas nunca sem deixar a rádio. Gostava muito de manter esta minha nova paixão e conciliar os dois.

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Tendo em conta que estamos a falar sobre televisão, vamos até ao concurso que a levou a ser conhecida pelos portugueses. Como surgiu a ideia de participar no Cabelo Pantene?

Foi muito imprevisível. Surgiu por parte das minhas amigas que não pararam de me chatear enquanto eu não me inscrevi, e ainda bem! Acabei por fazê-lo e recebi uma chamada que me fez ir até ao último casting e consequentemente ao programa.

A projeção que o programa poderia vir a ter assustava-a ou nem sequer pensou nisso?

Eu nem sequer pensei nisso. Estava tão tranquila, só queria mesmo aprender e ter experiências novas. Naquela altura vivia numa fase muito estranha porque tinha acabado de vir morar para Lisboa e sentia que precisava de algo que me fizesse ficar. Então pensei que seria a oportunidade perfeita para ter alguma coisa de bom aqui.

Quais as melhores experiências vividas na competição? O que guarda desse projeto?

As melhores experiências, foi sem dúvida a forma tranquila com que levei a competição e também todas as pessoas que conheci. Eu sinto que a primeira edição do Cabelo Pantene foi super amigável. Não sentia que estava numa competição, nós simplesmente estávamos a fazer os desafios e a passar pequenas etapas que correram muito bem. O que levo foi, sem dúvida, e não só, o conhecimento que me fez perceber aquilo que eu queria para o futuro como também o conhecimento que ganhei nas matérias que nós abordámos. Para além disso, acho que a maior herança do Cabelo Pantene foi perceber que era a comunicação que eu queria seguir e a partir daí conseguir guiar melhor a minha vida em direção ao que faço hoje em dia, profissionalmente.

Alguma vez pensou que iria vencer o concurso?

Não, porque honestamente nunca vi o concurso como uma competição e pensei que ia só dar o meu melhor e fazer tudo o que pediam. Se corresse bem corria se não, eu estava muito feliz por ter entrado.

Depois de vencer tornou-se numa das caras da marca mas foram também surgindo outras oportunidades na moda. Como é que as coisas foram acontecendo? Estava à espera de que fosse tudo tão “rápido”?

Não estava à espera que fosse tudo tão rápido. Na realidade achava que fosse demorar mais tempo a conseguir tudo isto mas foi acontecendo muito naturalmente, como eu gosto. Conscientemente também fui fazendo trabalhos nas redes sociais que me foram abrindo, aos poucos, algumas portas.

Desde que está no mundo da moda tem feito vários trabalhos. Quais foram os que mais a desafiaram?

Eu acho que os que mais me desafiaram foi no início as fotografias de bikini, porque é preciso ter uma confiança diferente quando temos uma câmara colada enquanto estamos de bikini. Depois diria que fotografar algumas campanhas ao frio, ou ao calor quando estamos cheios de roupa é bastante desafiante.

Que objetivos ainda pretende atingir nesta área da sua vida?

Ainda tenho alguns, mas prefiro não dizer quais são até os cumprir. Gosto de dizer, se eventualmente os cumprir, que “este era um objetivo e consegui”.

Sabemos que lançou também este verão uma coleção cápsula de biquínis com a marca Kekaaii. Como é que recebeu esse convite? Conte-nos um bocadinho dessa experiência.

A marca Kekaaii faz parte do meu curriculum, por assim dizer, há dois anos. É de uma grande amiga minha de Lagos com a qual já tinha fotografado duas campanhas deles. O convite surgiu precisamente no shooting do ano anterior. A marca tinha este projeto e eu aceitei com todo o gosto! Sempre foi um sonho ter uma coleção assinada e pensada por mim principalmente também porque eu fotografo muitos bikinis e muitas vezes penso, “se eu alterasse isto e aquilo, ficaria perfeito” e foi assim. Conseguir projetar aquilo que eu tinha na minha cabeça em tecido, ir às fábricas lidar com produções e foi uma experiência maravilhosa.

A Catarina tem mais de 220 mil seguidores no instagram. Sente o peso dos números ou olha para este fator de forma descontraída?

Eu tento pensar de forma descontraída porque se pensar nos números, entro em pânico. Só de pensar que é tanta gente a olhar e tanta gente a ver. Mas tento sempre ser eu própria e não dar grande importância e acredito que seja isso que me faça levar tudo com tanta tranquilidade.

É difícil para si gerir aquilo que partilha nesta rede social?

Não é de todo. Eu faço conteúdos muito orgânicos por ser o que mais gosto e como me identifico.

De que forma considera que é a relação com os seus seguidores? Costuma ter comentários de haters? O que faz em relação a isso?

Considero que a minha relação com os seguidores é muito de amizade. Eu sinto que quando estou a falar para o Instagram estou a falar com as minhas amigas e que apesar de estar a falar com pessoas que não conheço, é como se as conhecesse. Tento não dar tudo de mim porque há uma parte pessoal que adoro manter e que acho importantíssimo conseguir fazer essa distinção, mas ao mesmo tempo acho que se não for eu própria também vou estar de alguma forma a mentir na minha rede social. Acho que hoje em dia esse é o grande erro de muita gente.

Relativamente aos comentários de haters, não tenho muitos felizmente, mas quando os recebo costumo não dar muita importância.

Sendo que é também uma influenciadora sente que deve ter mais cuidado na forma como aborda certos assuntos e por outro lado, trazer a debate algumas temáticas?

Sim, sem dúvida alguma. Acho que com os seguidores que tenho seria quase injusto ou egoísta não dar o meu conhecimento sobre certos assuntos e temáticas. Óbvio que isso tem que ser medido, pois existem opiniões diferentes, mas é precisamente pela discussão criativa que se pode criar numa rede social que isso também me fascina.

Há algum projeto que ainda vá anunciar até ao fim de 2022 e que possa adiantar algum pormenor? O que é que espera no próximo ano a nível profissional?

Há sim, um específico que estou muito orgulhosa e que sai no mês de novembro. Não posso adiantar mais a não ser para estarem atentos. A nível profissional espero sobretudo aprender, crescer, perceber qual é o meu lugar e ir projetando, diariamente e aos poucos aquilo que me faz feliz. No fundo tudo o que quero é ser feliz e sentir-me realizada na minha profissão e vida pessoal.

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