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Castelo de Guimarães em «três atos»

Castelo de Guimarães em «três atos»
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Através da metáfora do “castelo”, o projeto, comissariado por Paulo Cunha e Silva, propõe uma análise aos grandes desafios que a Europa enfrenta atualmente. Os limites fronteiriços, a segurança, a emigração e as disparidades competitivas das várias regiões económicas que a compõem são algumas das questões em evidência. A invasão dos Footsbarn inicia-se às 18h00 com um abraço, uma corrente humana que separa o berço de D. Afonso Henriques do resto do mundo. Depois do cerco, o grupo invade literalmente o castelo para, no final, no espaço que o separa da estátua de D. Afonso Henriques, fazer uma festa típica dos invasores, que acaba com a dispersão pela cidade. A performance termina com a projeção, numa das árvores, de uma imagem fantasmática do fundador de Portugal, concebida pelo espanhol Ibon Mainar. Ao assalto segue-se a inauguração de uma exposição no Paço dos Duques e na Igreja de S. Miguel, que pode ser visitada até 10 de junho. A mostra corresponde à verdadeira instalação dos assaltantes, numa reflexão sobre a capacidade da arte contemporânea como agente hiper-simbólico. Artistas nacionais, como Fernanda Fragateiro e Julião Sarmento, e um angolano, Yonamine, ocupam o local com obras que transformam o castelo num espaço diferente. No mesmo dia tem início a exposição “Três modelos para um novo castelo”: três artistas de diferentes áreas criam, no seu interior, um projeto alternativo para a sua reconstrução. O momento “Assalto” inclui ainda um ciclo de cinema – que se inicia a 28 de maio – e “Três (re)visitas ao Castelo (de Kafka)” – em que três escritores relêem a obra e recriam a narrativa.
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