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Casa Manoel de Oliveira vai acolher nova sede da Fundação Sindika Dokolo para a Europa

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Vendida em hasta pública esta segunda-feira por 1,58 milhões de euros, a Casa Manoel de Oliveira vai ser a nova sede da Fundação Sindika Dokolo para a Europa e um “espaço de reflexão e aprendizagem para jovens artistas”.

“Ao nos estabelecermos num edifício como a Casa Manoel de Oliveira, em plena Foz portuense, estamos a afirmar a nossa intenção em contribuir para tornar o Porto ainda mais cosmopolita e mais cultural”, referiu, em comunicado, o presidente da Fundação, Sindika Dokolo, casado com Isabel dos Santos, filha do presidente angolano.
O edifício, idealizado há duas décadas para acolher o espólio do cineasta Manoel de Oliveira, foi vendido, esta segunda-feira, por 1,58 milhões de euros, pela Câmara do Porto, à Supreme Treasure, empresa gerida por Mário Leite da Silva, representante da empresária angolana Isabel dos Santos. A casa foi vendida numa segunda hasta pública depois de a primeira, em 2014, ter ficado deserta.
“Neste espaço vamos promover redes de reflexão artística e fortalecer laços entre Portugal e Angola, a Europa e África, numa ode à arte enquanto elemento unificador de povos e países”, sublinhou Sindika Dokolo.
A Fundação Sindika Dokolo tem como objetivo promover a cultura, nomeadamente a arte. É um centro de arte contemporânea que, para além de reunir obras, visa proporcionar condições e promover atividades com vista à integração de artistas nos círculos internacionais do mundo da arte.
A Fundação Sindika Dokolo reforça agora a sua ligação à cidade do Porto, depois de ter promovido, em 2015, nos Jardins do Palácio de Cristal, a exposição “You Love Me, You Love Me Not”, uma das mais importantes da arte contemporânea na Europa.
De recordar que, em março de 2015, o mecenas recebeu a medalha municipal de mérito, Grau Ouro, pela Câmara Municipal do Porto, uma homenagem e reconhecimento da cidade pelo seu contributo para a cultura local.
A coleção de arte da Fundação Sindika Dokolo foi criada em 2003 em Luanda, Angola, e é composta por mais de 3.000 obras, entre pinturas, gravuras, fotografias, vídeos e instalações, da autoria de 90 artistas de 25 países, refere o comunicado da instituição.
Para o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, a venda da casa, projetada pelo arquiteto Souto Moura, é “mais do que um alívio” porque “existia uma preocupação grande” por esta estar “ao abandono”, pelo que “além do interesse monetário” da venda, também é resolvido “um problema de reabilitação”.

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