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Casa Barbot será o novo pólo de cultura de Gaia

Casa Barbot será o novo pólo de cultura de Gaia

O equipamento cultural localizado na Avenida da República em Vila Nova de Gaia vai sofrer obras de requalificação para depois abrir portas como pólo de cultura para exposições e lançamento de livros.

“[A empreitada] vai avançar finalmente para concurso, depois de um massacre de ano e meio, quase dois anos, de burocracias. Percebo que quem passe ali diga: ‘uma coisa tão bonita, mas não ata nem desata’. Percebo perfeitamente, mas a alternativa era fazer alguma coisa que não cumpra a lei e depois estaríamos em maus lençóis”, disse o presidente da câmara, Eduardo Vítor Rodrigues.

A Casa Barbot é uma antiga residência unifamiliar, erguida em 1904 por iniciativa de Bernardo Pinto Abrunhosa, que foi o seu primeiro proprietário. No entanto, o nome pelo qual é conhecida provém de Ermelinda Barbot, proprietária do imóvel em 1945.

O imóvel é o único exemplo de Arte Nova no concelho de Vila Nova de Gaia. Classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1982, a Casa Barbot foi adquirida pela Câmara de Gaia, que aí instalou a Casa da Cultura, em 2007. Entretanto foi “determinada a desocupação imediata da casa, por razões de segurança dos utentes”, explica a autarquia, que avançou para “uma intervenção de conservação e reparação de coberturas, caixilharias e gradeamentos exteriores, para sanar as infiltrações existentes, os danos graves na estrutura de madeira da cobertura e tetos, a deterioração de caixilharias de madeira, entre outros aspetos”. Estas obras foram realizadas entre 2017 e 2018, criando assim “as condições para a execução da necessária intervenção de conservação e restauro do seu património integrado”. 

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A intervenção que agora vai avançar na Casa Barbot terá um custo aproximado de 1,6 milhões de euros.

Conforme adianta a autarquia, a atual proposta consiste em “restaurar e renovar este imóvel para reinstalar a casa da cultura do município, que oferecerá visitas aos espaços da antiga habitação devidamente reabilitados e musealizados, preparados simultaneamente para receber exposições temporárias e eventos de caráter cultural”. 

“O rés do chão acolherá os espaços de receção e loja de merchandise, exposições temporárias e eventos; a cave englobará compartimentos musealizados (da antiga habitação), salas de exposição, instalações sanitárias, copa para funcionários, sala de depósito, espaços técnicos e de arrumo; o primeiro andar conterá uma pequena biblioteca e sala de leitura e gabinetes destinados aos serviços e gestão do espaço. Relativamente à acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada, a mesma foi, também, cuidadosamente estudada”, salienta o Município. 

Foto: CM Gaia

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