Na mostra, intitulada “O motor da República: os carros dos Presidentes”, será possível ver quatro coches e dez automóveis que vão desde o alvor da República – cujos presidentes começaram a viajar com os coches que pertenciam à monarquia – até ao Mercedes de 2000 que deixou de estar ao serviço da presidência há pouco mais de um mês.
A exposição está dividida em três núcleos – a I República, o Estado Novo e a Democracia – que representam, de acordo com Amândio Felício, do Museu da Presidência da República, “diferentes formas de encarar a utilização do automóvel” ao longo dos últimos 100 anos da nossa história. O primeiro automóvel da exposição é o Packard Super Eight, um modelo produzido até ao início da II Guerra Mundial, que abre portas para os carros usados durante a ditadura, viaturas imponentes, “elevadas à condição de ferramentas de propaganda e difusão dos valores do regime”, tal como descreve Amândio Felício.
Após a Revolução dos Cravos assiste-se, acrescenta o responsável, à “democratização das viaturas presidenciais”, que passam a responder simplesmente “às necessidades de deslocação rápida em segurança”, imperando as marcas alemãs, Mercedes e Audi.
Terça-feira 14 Maio, 2013