À margem de uma visita realizada esta quarta-feira à Reitoria da Universidade do Porto, o ex-autarca, que agora se recandidata, sublinhou que quer fazer do Porto o “líder” da região Norte e o “farol” de Portugal na saída da crise. Nuno Cardoso, que acompanhava o embaixador em Portugal da Guiné Equatorial, José Dougan Chubum, e o candidato à presidência da República da Guiné-Bissau, Helder Vaz, aproveitou também para apelar à “união” dos portugueses “pelo povo mártir” da Guiné-Bissau. “A autarquia do Porto deve ser a plataforma institucional de cooperação entre o Norte de Portugal e estes dois países de África. Deve dar o suporte institucional à cooperação e ajudar o comércio entre o Porto e a região Norte com a Guine Equatorial e Guiné-Bissau”, referiu. Para além de intensificar a relação com os dois países, o antigo presidente da autarquia pretende intensificar também a cooperação comercial “com todo o espaço lusófono”, uma vez que, defendeu, “é a partir do Porto que o país se vai reabilitar”. “Tem sido sempre assim no passado, sempre que o país entra em crise é o Norte de Portugal que ajuda a sair da crise”, realçou. Desta forma, Nuno Cardoso sublinhou que “é necessário relançar o Porto para a dimensão que este merece, recuperar esse orgulho e reconhecimento do país que se perdeu nos últimos 12 anos”.
