O trabalho representa o espaço de encontro de um grupo de revolucionários, o seu esconderijo e sala de conspiração. “Através da criação de nomes de código e um circuito clandestino de contacto, o plano é discutido pelas várias personagens ao pormenor. As falhas amadoras cometidas por cada um dos envolvidos fazem com que o plano saia gorado. O desafio das personagens passa por se manterem fiéis aos objetivos traçados, enquanto são assoberbadas pelo desespero. Começam a surgir as imperfeições de caráter e a libertação dos instintos animais, que oscilam entre atitudes ferozes e ternas”, descreve a organização da CEC 2012, em comunicado. A peça retrata, assim, a necessidade de construção de uma sociedade leal e aberta, mais justa, em que se aceitam as diferenças de cada um.
Sexta-feira 18 Maio, 2012